Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que a degradação do ar é causa para a morte de 7 milhões de pessoas por ano, além de outras implicações negativas em nosso bem estar.
Este tipo de contaminação, mistura complexa de partículas de gases, que varia de acordo com o tempo e local, é um dos maiores riscos ambientais atuais que existe para a nossa saúde.
Estudo publicado na revista da Associação Médica do Canadá, forneceu novas evidências de que a exposição a poluentes atmosféricos podem desencadear imediatamente episódios de alguns tipos de arritmia. Ainda, segundo o artigo, os riscos também foram verificados em níveis baixos de poluição.
A pesquisa, que foi realizada na China, realizou um cruzamento de casos de mais de 200 mil pessoas, com média etária de 64 anos, onde um aumento na concentração de dióxido de nitrogênio ( lançado por veículos e siderurgia, por exemplo ), foi associado a aumento de 11,4% no risco da chamada arritmia Flutter Atrial, quando as câmaras superiores do coração batem muito rapidamente. Outros dois gases também foram associados ao aumento de risco, são eles: o monóxido de carbono ( encontrado por exemplo, na queima de carvão e do gás ) e o dióxido de enxofre ( usado na metalurgia, por exemplo).
As informações trazidas pela pesquisa são importante porque podem ajudar aos profissionais de saúde e aos gestores públicos, a lidarem com pacientes com risco de arritmia nos dias de alto níveis de poluição do ar. Estes profissionais poderiam mandar um alerta para os pacientes de risco, com orientações que mitigassem os efeitos danosos. Uma medida simples é o uso de purificadores de ar em ambiente fechado.
O fato é que, precisamos inserir a redução da poluição do ar como política de saúde pública, criando regras que produzam efeitos de redução à exposição destes poluentes nocivos.