Há cada vez mais evidências e consciência dos benefícios que os parques proporcionam à nossa saúde e ao nosso bem-estar.
No parque podemos realizar atividades físicas ao ar livre como caminhar, correr, praticar esportes ou simplesmente brincar. Todas estas atividades ajudam a fortalecer os músculos e a melhorar a nossa resistência cardiovascular por exemplo. Além disto, atividades nos parques nos deixa expostos ao sol, importante para a produção da vitamina D, bom para a nossa saúde imunológica e ossos.
Os parques ainda apresentam outros benefícios como a mitigação dos impactos nocivos dos poluentes atmosféricos, calor, ruido e ajuda na redução do estresse pelo simples fato de estar em um ambiente natural, já que espaços verdes tem efeito calmante em nossa mente, melhorando inclusive o nosso humor e aumentando a sensação de bem-estar. E o mais importante, permite a socialização, criando laços entre as pessoas.
Diante de tantos benefícios, seria possível então quantificar o valor econômico dos parques para os centros urbanos e a sua economia para a saúde?
Em um estudo realizado no novo parque Quaker Foods City Square, no Canada, que custou quase 7 milhões de dólares para ser criado, pesquisadores estimaram em mais de 4 milhões de dólares por ano, o valor econômico dos benefícios de saúde física e mental que poderiam resultar do parque. Foram considerados a economia de saúde associada à melhoria da saúde mental e à melhor qualidade do ar, atividade física que que poderia ser desenvolvia naquele ambiente verde e maior satisfação com a vida.
O estudo, publicado na International Journal os Environmental Research and Public Health, demonstrou a importância de desenvolver ou até mesmo melhorar os parques urbanos como estratégia para melhorar a saúde mental e o bem estar da população, resultando em economia para o sistema de saúde público.
É inegável que os espaços verdes fornecem múltiplos benefícios, incluindo econômicos, ambientais, sociais e de saúde pública.