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Nosso Planeta: Exposição ao chumbo em crianças e adultos

A exposição global ao chumbo diminuiu consideravelmente desde que este foi eliminado da gasolina. Mas acontece que existem outras fontes de chumbo que acabam impactando na saúde e na economia. O chumbo é um dos dez produtos químicos da OMS que constituem preocupação para a saúde pública, estando classificada em quarto lugar entre os principais fatores de risco ambiental para a saúde, depois da poluição do ar por partículas ambientais, poluição do ar doméstico por combustíveis fósseis sólidos e água potável, saneamento e lavagem das mãos inseguras, segundo o estudo de Carga Global de Doenças, Lesões e Fatores de Risco, realizado em 2019.

Estimasse que em 2019, em razão da exposição ao chumbo, ocorreram mais de 5,5 milhões de mortes cardiovasculares em adultos bem como, impactou no quociente de inteligência de 765 milhões de crianças com menos de 5 anos, gerando uma prejuízo de 6 bilhões de dólares em perda de produtividade, conforme estudo publicado na revista “The Lancet Planetary Health”.

Com base em análises, os pesquisadores descobriram que os níveis médios de chumbo no sangue foram mais elevados nos países de baixa renda per capta como sul da Ásia, no Oriente Médio, no Norte da África e na África Subsaariana. Enquanto na Europa e Ásia Central, os níveis encontrados eram baixos.

Em razão dos efeitos globais na saúde e dos custos da exposição ao chumbo, os pesquisadores sugerem que os Estados deveriam adotar como estratégia de saúde pública medições nacionais periodicamente dos níveis de chumbo no sangue.

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