O câncer de próstata é a segunda doença maligna mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele. A boa notícia é que, quando diagnosticado ainda em fase inicial, isto é, restrito aos limites da próstata, a probabilidade de cura fica acima de 90%. Por isso, o mês de novembro é dedicado a relembrar os homens sobre a importância do exame de rotina.
Para verificar a saúde da próstata, omédico pode solicitar três exames: dosagem do PSA no sangue (um biomarcador de câncer), exame de toque prostático e, eventualmente, ressonância da próstata.
Havendo suspeita da doença a partir do check-up realizado, o médico solicita a biópsia da próstata, para verificar se há malignidade e avaliar a melhor conduta para combater o câncer.
Durante a crise sanitária da Covid-19, houve uma grande redução na realização de exames de rotina, entre eles o de dosagem de PSA no sangue. Na comparação com janeiro a setembro de 2019, registrou-se uma redução de quase 30% em 2020 e de mais de 7% em 2021.
Ainda que o câncer de próstata não apresente sintomas em estágios iniciais, devido ao atraso na realização de exames ocasionado pela pandemia de Covid-19 e ao constrangimento dos homens em realizar o exame de toque prostático, podem ser percebidas algumas alterações, como:
Ardência ou dor ao urinar;
Micção frequente;
Gotejamento de urina após micção;
Fluxo urinário fraco ou interrompido;
Vontade de urinar frequentemente à noite (Nictúria);
Sangue na urina ou no sêmen;
Disfunção erétil;
Dor no quadril, costas, coxas, ombros ou outros ossos;
Fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.
Ao notar qualquer mudança é necessário procurar um médico para realizar os exames adequados e descobrir a causa. Quanto antes o problema for diagnosticado, maiores serão as chances de cura.