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O Cantador de Histórias: O anjo amarelo e a menina que acreditava em magia

Era uma tarde comum em Santo Amaro, mas para Juliana, de apenas 6 anos, aquele dia seria inesquecível. Sua família planejou uma surpresa especial: a visita de um anjo amarelo. Sim, amarelo, porque, como Fredi Jon explicou mais tarde, os anjos nem sempre seguem os padrões.

Vestido com uma túnica dourada reluzente e segurando seu violão, Fredi chegou ao quintal onde Juliana brincava despreocupada. Assim que o viu, ela arregalou os olhos e perguntou: “Você é mesmo um anjo?”

Com um sorriso afável, Fredi respondeu: “Sou um anjo mensageiro, enviado especialmente para te trazer histórias, músicas e um segredo: você é muito amada.”

Juliana o recebeu com a empolgação de quem acredita que o impossível está ao alcance das mãos. Fredi começou contando histórias sobre crianças especiais que fizeram os anjos cantarem de alegria, cada conto mais encantador que o outro. Juliana ouvia atenta, como se o mundo inteiro tivesse parado.

Então, ele pegou o violão e começou a tocar. As três músicas escolhidas eram as favoritas de Juliana, que dançou, riu e aplaudiu, mas sempre com aquele olhar mágico de quem realmente acreditava estar na presença de algo divino.

Quando terminou, Fredi se ajoelhou para ficar na altura dela e perguntou: “O que você achou da visita, meu amor?”

Juliana olhou para ele com os olhos brilhando de emoção e disse algo que ninguém ali jamais esqueceria: “Eu sabia que os anjos gostavam de crianças, mas não sabia que eles sabiam cantar minhas músicas! Você é o melhor anjo amarelo que existe.”

Todos riram, emocionados, mas Juliana não parou por aí. Abraçou Fredi com toda a força que seus pequenos braços permitiam e completou: “Agora eu sei que, quando eu fechar os olhos pra dormir, você vai cantar pra mim de novo, lá no céu.”

Foi um momento tão puro e sincero que não houve como segurar as lágrimas. Fredi, ainda com o coração aquecido, se despediu dizendo que os anjos amarelos sempre aparecem quando a gente mais precisa, mesmo que em silêncio.

Naquele dia, Juliana ganhou muito mais do que uma serenata. E Fredi? Saiu de lá com a certeza de que, às vezes, as maiores missões de um anjo são feitas no quintal de uma criança.

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