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O Cantador de Histórias: O desmaio misterioso da professorinha

desmaio misterioso

Parabéns São Paulo pelos 470 anos. O que vivenciamos nesta grande metrópole em nossos 24 anos de existência como grupo de serenata?

Percebemos sempre as muitas transformações arquitetônicas por todos os cantos da cidade. Produzimos inúmeras homenagens nos lugares mais exóticos e diferentes assim como nos mais simples que se possa imaginar, além é claro as varias maneiras de comunicarmos o sentimento. Na época da pandemia as serenatas eram realizadas como nos tempos de sua origem, nas janelas das residências onde todos acompanhavam e participavam ativamente das homenagens. Nos condomínios os amplificadores foram usados para se atingir andares mais altos dos edifícios proporcionando um show a todos os condôminos que piscavam luzes, registraram via celular e enviavam aos amigos e familiares.

O medo de não poder expressar o sentimento de forma mais calorosa se acentuou muito nessa época assim como a dificuldade financeira. Lugares que antes foram palcos de serenatas hoje são ambientes para usuários de drogas e traficantes, além dos assaltos constantes. Por outro lado, a serenata ganhou visibilidade mundial através da tecnologia que além de registrar as homenagens também ajudou a chegar aos destinos mais rapidamente substituindo o antigo guia de ruas por app de localização.

A serenata também pode ser gravada e enviada ou acontecer simultaneamente com vários homenageados ao mesmo tempo. Hoje a serenata está sendo usada também como instrumento motivacional e de valorização humana nas empresas. A música tem ajudado a minimizar os efeitos dessa grande crise corporativa que atravessa momentos de incertezas e grandes desafios. 

Obrigado São Paulo, nossa cidade de tantas paixões e fortes emoções por nos proporcionar tudo isso.

Agora vamos a nossa história

Tudo aconteceu numa homenagem ao dia internacional das mulheres. Um cliente nos pediu um repertório e uma mensagem para uma pessoa muito especial. A felizarda era uma mulher de 28 anos, miudinha e superdelicada, dona de uma escolinha infantil localizada no bairro de Moema.

O grande dia chegou e a moça muito surpresa e super emocionada nos recebeu muito bem e pergunta quem havia enviado a serenata.

É aí a história fica bem interessante porque quando essa mulher ficou sabendo o nome da pessoa, simplesmente desmaiou e não foi uma vez só não pessoal, ela caiu durinha várias vezes e como fazer essa mulher voltar a si? Era um tentando uma coisa daqui outro tentando outra coisa dali até que chegou a hora das crianças saírem.

Juntou um monte de gente e até o guarda da rua veio dar uma olhada na confusão que se armou ali e nada dessa mulher voltar a si.

Resumo da ópera: a serenata acabou ficando pela metade.

Uma das coordenadoras da escola, que também era cliente da serenata, nos contou que ela ficou assim o dia todo. Era só se lembrar de quem havia enviado a serenata que essa mulher desmaiava. É gente ficou um mistério…

Quem será que enviou essa serenata hein?

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