Quando o mês de março chega, os mais avisados se preparam para homenagear aquela que é a razão da nossa existência: a MULHER. Os menos avisados, com certeza, já estão me criticando: êpa lá! A existência depende de muitos fatores. Sim, mas independentemente de quaisquer fatores, tanto os mais avisados quanto os menos avisados tiveram seu big bang na mais bela escuridão das trompas de uma mulher.
Ela traz à vida aquilo que nada era. Por exemplo, neste fim de semana fui para Arraial do Cabo, e usei um Global Positioning System, ou seja, um Sistema de Posicionamento Global, isto é, um GPS. E você sabe quem trouxe à existência o GPS? Uma Mulher! Sim, podemos até dizer que o GPS tem uma mãe e o nome dela é Gladys West.
Mamãe Gladys nasceu nos Estados Unidos, no Estado da Virgínia, em 1930. Ela foi criada numa fazenda e trabalhava no campo, praticamente o dia todo. Mas também ia a pé para a escola que ficava a aproximadamente 5 km de casa. Conseguiu ir à faculdade com muito esforço mental e físico. Para se manter na faculdade, trabalhou como babá e teve de se dedicar muito mais para não repetir matérias. Graduou-se em Matemática e tornou-se professora. Aceitou a proposta de emprego na Marinha onde ela seria a segunda mulher negra contratada na base e a quarta pessoa negra no local.
Pois bem, hoje, não andamos mais com um mapa de papel todas as vezes que saímos de casa porque, mais uma vez, uma mulher nos trouxe à existência algo, o GPS. E, não temos saudades disso. Certa vez, alguém disse “de todas as coisas da vida, nada é mais maluco do que inventar”. Agora, se a gente analisar essa frase, vemos que uma Mulher inventora é uma mulher superpoderosa, pois ela consegue fusionar duas das coisas mais “malucas” do mundo: dar a vida e inventar.
No Dia Internacional das Mulheres, a saber, 8 de março, escolhi a Gladys West para homenagear todas as outras pela sua invenção que engloba geograficamente o mundo inteiro. A Gladys representa cada uma delas e nos faz mergulhar no mundo da Ciência, da Invenção, da inovação, da Propriedade Intelectual e da vida.
Obrigado por nos inventarem, mulheres!
