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Opinião: A sangria do dinheiro público revela o descaso da elite com o povão

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A Lei aprovada na Assembleia Legislativa de Goiás e sancionada pelo governador Ronaldo Caiado elevou os salários dos juízes a mais de R$ 170 mil – jornal o Estado de São Paulo. O valor é quatro vezes maior do que o limite constitucional de R$ 41,6 mil. Um levantamento do Estadão com base na folha de pagamento de maio mostra que o juiz de direito Wilson da Silva Dias, por exemplo, recebeu R$ 177,4 mil de salário no mês, (remuneração de R$ 36,4 mil, R$ 47 mil de indenizações, R$ 42,8 mil em vantagens e R$ 48,8 mil em gratificações).

Deputados Federais torram mais de R$ 3 milhões em autopropagandas. As viagens internacionais do presidente do Tribunal de Contas da União acompanhado por assessores para Nova York (EUA), Berlim e Bonn (Alemanha), Viena (Áustria), Praga (Rep. Tcheca), Cidade do Panamá (Panamá), Rabat (Marrocos) e Koror (Palau), custaram R$ 1,1 milhão até maio. As viagens de oito ministros do tribunal custaram R$ 970 mil. As despesas dos 19 assessores que acompanharam os ministros somaram mais R$ 1,1 milhão, fechando a conta em R$ 2 milhões.

As despesas dos servidores que assessoram os ministros, deputados e senadores também são elevadas e ultrapassam mais de R$ 1 milhão entre viagens e diárias.

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e do Senado, Rodrigo Pacheco já torraram R$ 1,6 milhão neste ano com jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB). Lira lidera disparado o gasto com um total de R$ 1,26 milhão. Os voos secretos de ministros do STF em jatinhos da FAB e de seus seguranças e assessores em aviões comerciais custaram R$ 3,6 milhões no ano passado. O STF não informa nem mesmo se o voo é nacional ou internacional. Os voos identificados somam R$ 1 milhão. (fonte Gazeta do Povo jornalista Lúcio Váz).

A farra dos voos executivos nas missões “oficiais” dos senadores, deputados, ministros e assessores pelo mundo retratam o ‘Brazil’ dos poderosos e milionários do poder público e não retrata o Brasil do salário mínimo de R$ 1.320, de 9 milhões de desempregados  e 30 milhões vivendo abaixo da linha da miséria.

A ditadura do judiciário toma o poder!

A farsa do julgamento que por 5 a 2 tornou inelegível o ex-presidente Bolsonaro é um golpe contra todos os brasileiros de bem, inclusive os que votaram no presidente Lula. O argumento da reunião de Bolsonaro com os embaixadores que motivou a condenação é um escárnio.

Enquanto o TSE condena o ex-presidente à inelegibilidade, os ex-condenados corruptos que assaltam os cofres públicos estão livres, leves e soltos cometendo os mesmos crimes, rindo e se divertindo à custa dos 200 milhões de “perdeu manés”. Paris, Itália, Portugal, França, entre outros países mundo a fora, é o destino dos ditadores brazileiros.

Aliás, com o Congresso e o Senado abarrotado de covardes e traidores do povo, eles, os 11 imperadores do STF tomaram de assalto o poder e mandam e desmandam: “eleição não se vence, se toma”.

O país está rumando para uma anarquia judiciária, desqualificando a Carta Magna justamente por àqueles que deveriam guardá-la. Mas tudo é possível nas duas pátrias – o Brazil dos ditadores oprimindo o Brasil dos censurados, dos torturados por falta de alimentos, moradias, educação e hospitais.

É o Brasil da “descondenação”; da proibição da polícia de fazer incursões nas comunidades do Rio de Janeiro, hoje o berço da bandidagem de outros Estados; da devolução do iate, do helicóptero e outros bens de um chefão do tráfico de drogas; do “desencarceramento”; da liberação das drogas; da libertação dos corruptos condenados.

Temos um presidente que finge governar e mais voltado para viagens internacionais e um judiciário que dita às normas de acordo com seus interesses. Menosprezam o povo, afinal eles não têm nenhum compromisso com a nação. O resultado concreto é a calamidade judiciária que aí está…  Liquidaram a democracia.

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