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Opinião: A supremacia da maconha na Suprema Corte

Sendo crime vender droga, comprar também é crime. Mas esse não é o entendimento dos  tiranos do STF. Diante de um Congresso e de um Senado covardes,  a tirania dos imperadores supremos agora resolveram substituir a casa legislativa e contrariando a Carta Magna, estão legislando sobre toda matéria de domínio público.

Por 5 votos a favor e 1 contra (do imperador Zanin), o consumo da maconha  vai ser liberado, bastando apenas mais um voto. Até agora, os supremos maconheiros que votaram  pela liberação  foram: Gilmar Mendes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes e Rosa Weber. O objetivo está claro, é   descriminalizar o porte de maconha. Os narcos traficantes agradecem.

O voto da imperadora  Rosa Weber a favor do porte de maconha foi sob o argumento de que  deve se respeitar a vontade do indivíduo que decidiu ser viciado em drogas.

A possibilidade dos imperadores supremos descriminalizar o porte de maconha para consumo pessoal, acima de tudo é uma violência à sociedade e ao estado de direito. Para os profissionais que tratam de dependentes químicos, tal decisão vai ter como consequência um aumento vertiginoso de usuários, afetando famílias e as comunidades.

O Relatório Mundial sobre Drogas elaborado pela  ONU  é o mais alarmante. Um grupo de 11 entidades enviou ao STF uma série de estudos recentes, mostrando efeitos adversos das drogas.

“As consequências do uso de drogas podem ter efeitos cascata que fere famílias, potencialmente através de gerações, bem como amigos e colegas. O uso de drogas pode colocar em risco saúde e saúde mental e é especialmente prejudicial na adolescência precoce. Os mercados de drogas ilícitas estão ligados à violência e outras formas de crime. As drogas podem alimentar e prolongar o conflito, e os efeitos desestabilizadores também, pois os custos sociais e econômicos impedem o desenvolvimento”, diz o documento.

O Conselho Internacional de Controle de Entorpecentes em relatório publicado esse ano disse: “a maconha é altamente viciante e suscetível de abuso e expressa preocupação com a tendência de governos adotarem políticas que aumentem o consumo, com efeitos negativos para a saúde e transtornos psicóticos”.

Na avaliação das comunidades terapêuticas, no Uruguai, a legalização do uso afetou o tráfico e os homicídios aumentaram nas disputas entre as gangues. Suécia e Holanda, crescimento do narcotráfico, aumento da violência, prisões, acidentes de trânsito, transtornos mentais (psiquiátricas) e hospitalizações. “No Brasil, mais da metade dos crimes contra o patrimônio são cometidos por usuários de drogas para manter o vício e mais da metade dos homicídios, de adolescentes e jovens, tem relação direta com a disputa de espaço por tráfico de drogas”, diz a manifestação enviada ao STF.”

“Descriminalizar a maconha é um ataque direto às famílias que sofrem cuidando de um viciado”, escreveu um senador em seu perfil na rede social.

Enquanto os tiranos defendem a descriminalização da posse de drogas para uso pessoal liberando a maconha para consumo próprio, ao mesmo tempo Tribunais das Corte Superiores (STF e STJ), tem facilitado o  tráfico de drogas com decisões benéficas anulando as provas dos crimes liberando criminosos condenados. Em abril de 2023, o STJ devolveu ao narcotraficante André do Rap seu Porsche, seus quatro jetskis e seu helicóptero de R$7,2 milhões.

 Congressistas em hibernação profunda

As questões envolvendo a liberação ou não da maconha  tem que ser decidida pelo Poder Legislativo. A postura da supremacia Corte estupra   os direitos dos milhares cidadãos de  bem e entidades sociais organizadas. A maconha é porta para outras drogas. Quando um poder usurpa o outro poder, a única conclusão evidente  é a anarquia jurídica e a politização da Justiça.

Os imperadores do STF tomaram a frente dos congressistas e estão atendendo as  demandas do crime organizado. É notícia pública a intenção dos narcotraficantes se infiltrarem nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O Congresso tem que acordar, antes que seja tarde demais.

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