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Opinião: Alexandre o Imperador toma posse

Com uma plateia de centenas de “puxa-sacos” e corruptos condenados,  toma posse à presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o imperador Alexandre de Moraes e seu vice o outro imperador  Ricardo Lewandowski.

A posse, digna dos grandes imperadores ditatoriais, a plateia de fantoches representada por ex-presidentes, juristas, deputados e senadores não perderam a oportunidade para beijar a mão do Czar.

Em seu discurso hipócrita, exaltou:  “as urnas eletrônicas, o respeito pelas instituições, a democracia como único regime político, onde todo poder emana do povo e deve ser exercido pelo bem do povo”; “Liberdade de expressão não é liberdade de agressão e destruição da dignidade e da honra alheia. Liberdade de expressão não é liberdade de propagação de discurso de ódio e de discurso preconceituoso.”

Tamanha hipocrisia do imperador Alexandre de Moraes pode ser constatada através das decisões tomadas de ofício, sem consultas ao MPF, os supostos inquéritos das fake news  e das milícias digitais; Prisão de deputado federal; Prisão domiciliar de líder político; Bloqueio de pagamento de salários para aterrorizar seus desafetos;  Censura as redes sociais; Aplicação de punições monetárias a quem ousa a criticá-lo; Substitui o Ministério Público como investigador, promotor e juiz; Promoção de inquérito policial contra todos que julga ser “inimigos da democracia”; Transformou o STF em um tribunal de exceção com poderes de polícia, prendendo e investigando a vida pessoal dos cidadãos; Viola o sigilo de comunicações pessoais; Aplica multas; Faz acusações infundadas  por crimes não tipificados em lei.

Soma-se a tudo isso, a libertação dos corruptos e corruptores que foram condenados na operação “Lava Jato”. Esses atos é que são os verdadeiros atentados à democracia e ao Estado de Direito.

Mas não para por aí. Eles, os imperadores não estão preocupados com a democracia e o povo. Eles estão interessados em engordar seus polpudos salários. Para tanto, aprovaram por unanimidade o aumento de 18% (dezoito por cento) em seus salários. A proposta eleva o salário de R$ 39.200,00 para R$ 46.300.00, sem falar nos penduricalhos que elevam a R$ 100 mil. 

As despesas anuais do STF com salários e benefícios custam aos cofres públicos cerca de R$ 800 milhões por anos. Se aprovado, esse aumento em 2023 pode chegar a 900 milhões. Quem paga essa conta são os assalariados que ganham R$ 1.212,00.

Falam em “golpe”  à democracia, mas não dizem a origem do tal  golpe. Se há golpe, este se traduz nos altos salários e nos empregos vitalícios do Poder Judiciário, em particular, os imperadores do STF.

Conforme dados contábeis extraídos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no ano de 2020, o Poder Judiciário consumiu mais de R$ 100 bilhões.  O valor desembolsado com a Justiça brasileira corresponde a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional — ou seja, mais de 1% da soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Em contrapartida, temos milhares de famílias vivendo abaixo da linha da miséria, ou seja, passando fome e mais milhares de desempregados.

Em resumo é o seguinte, os valores foram invertidos propositadamente por esses imperadores. Com um senado acovardado e de joelhos, nos traíram. A traição favoreceu os que desviaram recursos do erário púbico e a bandidagem que está solta e pronta para continuar com a roubalheira. Temos que urgentemente endurecer as leis penais. Essa é a função que esperamos dos nossos parlamentares encastelados no Congresso Nacional.

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