Diversos estados sofrem todos os anos no período entre janeiro e março com as fortes chuvas em todo o país, a população, principalmente a mais pobre sempre é a penalizada. Perdem casas, roupas, moveis e muitas a própria vida. Tudo em decorrência das fortes chuvas desse período e que novamente estão acontecendo em todo o país.
Na Cidade Maravilhosa, o caos atinge todos, penalizando os que moram em lugares próximos aos rios, que deveriam estar dragados e limpos, o que poderia estar amenizando a dor de todos aqueles que perderam seus bens, e até parentes, engolidos pela força das águas.
Sai ano e entra ano e o filme se repete. Centenas de desabrigados, vidas perdidas e tudo sendo arrastado pelas violentas correntezas formadas. Sem esperanças de mudanças, o povo chora os mortos, os bens e o pouco alimento levado pela chuva.
As tragédias se repetem porque os governos (municipal, estadual e federal) se omitem na prestação de suas obrigações para com os eleitores, o povão. Não estão preocupados com a população. Testemunhamos essa omissão durante todo o ano, como por exemplo, o abandono na dragagem dos rios, valões e bueiros entupidos e sem manutenção. O resultado da omissão é que aqui no Rio 12 perderam a vida e o prejuízo financeiro ainda está sendo contabilizado.
A omissão do Estado, não nos surpreende. Nunca se importaram com as condições de vida do povo. Estamos a mercê dos facínoras encastelados nos três poderes, embora governado por dois poderes Executivo e Judiciário, que esbanjam dinheiro público nos seus altos salários e na infinita mordomia.
Tivemos notícia de que algum ministro da suprema corte, do presidente da república, algum vereador, deputado estadual, deputado federal, do prefeito, do governador teve a casa invadida pela água da chuva? Claro que não…
Eles estão protegidos das intempéries e da violência urbana, não estão sujeitos aos assaltos do dia a dia. Estão dentro de uma bolha onde o povão não entra, com liberdade de andar na rua sem medo, sem roubos em sua residência, do seu carro ou da sua loja.
A gastança não tem limites. Enquanto o povo altamente endividado e desesperado espera por um milagre, o milagre estacionou no Congresso, no STF e na Presidência.
Os números não mentem: As despesas dos senadores com viagens internacionais somaram R$ 4,7 milhões em 2023. A cota para o exercício do mandato, incluindo autopromoção, aluguel de carros de luxo e escritório nos estados, correios, hospedagem e restaurantes sofisticados. A gastança dos senadores chegou a R$ 30 milhões. Sem nos consultar, e atrás de emendas parlamentares aprovaram cerca de R$ 5 bilhões.
E vamos cobrar pra poder gastar…
O aumento de 10,16% no salário mínimo em 2024, fez com que quem ganha dois salários mínimos (R$ 2.824), pagará Imposto de Renda. A fome insaciável do governo esvazia nosso bolso. Está tudo caro, supermercado, luz, gás, IPTU, IPVA, e outras dezenas de impostos.
A comitiva Governo Federal, para representar o Brasil no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, e, diga-se de passagem, pela importância desse fórum basta ir apenas um representante, viajaram 5 cabeças entre as quais Marina Silva, com o tema “Reconstruindo a Confiança”? Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, Nísia Trindade (Saúde), e até o imperador supremo Luís Roberto Barroso, e o que ele foi fazer lá, não sabemos.
Mas sabemos que enquanto a Câmara e o Senado Federal se manterem fechados, inertes, os dois poderes fazem a farra.
Acorda Congresso!
