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Opinião: As decisões dos ministros do STF são uma vergonha

As decisões ilegais proferidas pelos imperialistas supremos é de nos envergonhar. Todos os corruptos confessos condenados na Operação “Lava Jato”, tiveram suas condenações anuladas por decisões monocráticas dos imperadores supremos.

Tais decisões são no mínimo uma afronta ao verdadeiro Estado Democrático de Direito. Insulta o cidadão de bem que paga seus impostos para manter uma quadrilha encasteladas nos três poderes da República, principalmente no judiciário.

Os réus confessos desviram bilhões de reais dos cofres públicos, originários da educação, da saúde e da alimentação. Dezenas de cidadãos sofrem por falta de alimentação, moradia, segurança, de assistência médica e hospitalar devido ao sucateamento criminoso dos mandantes da nação.    

Os supremos ditadores definitivamente rasgaram a Constituição e a jogaram no lixo, e na maior cara de pau se dirigem para imprensa também corrupta, para tentar justificar seus atos ilegais. As decisões recentes dos imperadores Gilmar Mendes e Dias Toffoli de anular condenações, recentemente a do José Dirceu, segue na contramão do sentimento popular por justiça, lembrando que as condenações dos corruptos  passaram por decisões de juízes, desembargadores, em várias instâncias do judiciário, revogadas por um ministro do STF.

Das anulações de peso: Eduardo Cunha, condenado a 15 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, Sérgio Cabral condenado a mais de 400 anos de prisão por casos de corrupção da Odebrecht.  A multa do acordo de leniência do grupo J&F, das investigações da Lava Jato, do ex-deputado federal André Vargas condenado a 15 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, do  ex-governador do Paraná Beto Richa, do ex-tesoureiro João Vaccari Neto e os marqueteiros João Santana e Mônica Moura, entre tantas outra condenações.

Um Congresso de covardes

De joelhos, nossos congressistas assistem as barbaridades cometidas pelos supremos imperadores e nada fazem para mudar essa anarquia jurídica. O Brasil está entregue nas mãos dos tiranos que decidem de acordo com seus interesses pessoais contrariando a Constituição. Praticam o arbítrio e atropelam até a imunidade do parlamentar. Não vale mais o artigo 53 diz que deputados e senadores são invioláveis por quaisquer palavras.

A anistia só alcança meus aliados.

O presidente da República declarou em uma entrevistas que não tem anistia para os manifestantes do 8 de janeiro, dizendo os que eles têm de ficar na cadeia. Essa postura do chefe maior da Nação justifica as decisões dos imperadores supremos nas condenações arbitrárias dos manifestantes acusados de promoverem golpe de Estado.

Os supostos golpistas, segundo as decisões do imperador supremo Alexandre de Moraes, qualquer opinião contra o sistema atual, será considerado “golpista”, pois até que não participou diretamente na baderna, pois o fato de estarem nas portas dos quartéis demonstraram a intenção de golpe de Estado, ou seja, intenção agora virou crime.

Tudo é possível vindo do império STF. A condenação da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, aquela que deu um golpe de estado com um batom “perdeu mané”, presa a mais de 1 ano, sob a acusação de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado de Direito, golpe de Estado e dano qualificado é um exemplo escabroso das decisões do arbítrio. Lembrando que ela é mãe de 2 filhos menores de 10 anos e deveria está em liberdade, assim  como a mulher do Cabral e a influenciadora Deolane Bezerra.  

Enquanto houver desrespeito a Constituição em seus preceitos fundamentais, tais como o devido processo legal, os direitos e garantias fundamentais, a liberdade de informação e de expressão, não a censura, definitivamente não somos um país sério.

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