Muito embora prisões tenham sido feitas por conta dos episódios de vandalismo no dia 8, no Congresso Nacional e no prédio do STF, com a Polícia Federal efetuando as prisões em vários locais, mais 139 pessoas foram denunciadas totalizando cerca de 840 pessoas. A esses episódios, o tratamento dos imperadores do STF é implacável, bem como seus agentes, leia-se policiais federais agindo como verdadeiros agentes da “gestapo”.
Falta o respeito às leis, em particular, a nossa Carta Magna, ao cercear os advogados de acessos aos inquéritos, estando os presos sem saber sobre quais são as acusações, havendo vários detidos que não estavam nos locais da destruição dos patrimônios públicos.
O governo tem se colocado contra, mais urgente se faz a formação de uma CPI no Congresso Nacional para elucidar tudo e todas as responsabilidades, saber, por exemplo, quem abriu as portas do palácio e quem estava lá dentro, quem e quantos promoveram a quebradeira. Os responsáveis deverão ser severamente punidos.
Um tribunal de impunidades
Muito interessante à postura dos imperadores do STF quando se trata dos corruptos condenados e presos na operação “LAVA JATO”. Os principais corruptos e corruptores condenados e presos na operação, estão sendo posto em liberdade e as sentenças anuladas.
O imperador que está à frente na libertação dos condenados, e detonador da “Lava Jato” sem sombra de duvidas é Gilmar Mendes. Aliás, o Poder Judiciário em suas instâncias superiores, está tornando o Brasil em um país da impunidade, onde o homem de bem é classificado como “Mané” e a bandidagem, sem distinção é protegida, prevalecendo aquela máxima: “tudo acaba em pizza”.
Tudo começou com a libertação do Lula. José Dirceu teve a pena de 23 anos pelo mensalão extinta pelo imperador Barroso. O imperador, Lewandowski cancelou o processo dos R$ 4 milhões da Odebrecht para o Instituto Lula.
Detonaram a “Delação do fim do mundo”, bloqueando os processos, com as informações entregues pela Odebrecht, sendo invalidado pelos imperadores do STF.
Vejam que a Odebrecht confessou que pagou propina. O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha teve a prisão preventiva revogada. Antonio Palocci liberado para cumprir a pena em casa. Geddel Vieira Lima, ex-ministro dos governos Lula e Temer, solto.
O MP apresentou 91 denúncias no âmbito da Lava Jato, nas quais 426 pessoas foram acusadas de envolvimento nos crimes. Das denúncias, 50 se tornaram ação penal e resultaram em 242 condenações contra 155 pessoas. Nessa lista os principais nomes foram: Joesley Batista, Aldemir Bendine, Delúbio Soares, Emilio Odebrecht, João Vaccari Neto, José Dirceu, Marcelo Odebrecht, Nestor Cerveró, Pedro José Barusco Filho, entre outros.
Uma luz no fim do túnel
O senador, Sergio Moro, apresentou um requerimento, que teve 27 assinaturas, para tirar do arquivo um projeto de lei que, que trata da prisão na segunda instância.
O deputado Federal, Deltan Dallagnol, está com um projeto de emenda constitucional pra mudar o indulto de Natal. A PEC limita o indulto em até 20% da pena.
Ao que parece, está surgindo um movimento de anti-impunidade. Vamos torcer para que o povo nas ruas possa tirar o executivo, legislativo e principalmente o judiciário, do mar de lama no qual estão envolvidos.