Não sobram motivos para os nove imperadores do STF serem destituídos pelo Senado Federal. Inúmeros são os arbítrios: anularam todos os processos contra Lula e estão comandando o processo eleitoral; autorizaram a operação contra oito empresários; agem como investigadores, promotores e juízes, e arbitram pena; inquérito das fake news; abusam do cargo e funções que exercem; cometem crimes de responsabilidade; abuso e ativismo judicial; Tribunal Regional Eleitoral do Piauí censurando programa da TV Piauí; proibiram celular na cabine de votação; atos arbitrários e inconstitucional ao bloquear as redes sociais e plataformas virtuais por indícios de atos antidemocráticos e ilícito penal por supostos crimes de opinião; tentativa de proibição do uso da bandeira do Brasil; entre tantos outros atos inconstitucionais e imposições autoritárias, exercido com o auxílio da força ao usar a Polícia Federal (PF), seu braço opressor; o imperador Moraes faz gesto de degola durante o voto contrário de uma juíza; o imperador Gilmar Mendes suspendeu cobrança de R$ 15 milhões em impostos contra Lula e o Instituto Lula.
As arbitrariedades autoritárias dos imperadores do STF ultrapassaram fronteiras. Até o “The New York Times” noticiou os abusos do ministro imperador Alexandre de Moraes.
Mas as reações estão se manifestando. Delegados aposentados da PF protocolaram uma notícia-crime contra o imperador Moraes. Eles pedem a instauração de inquérito policial para apuração de crimes de abuso de autoridade. O senador Lasier Martins protocolou no Senado pedido de impeachment contra Moraes, por crime de responsabilidade.
Alguma ação tem que se operada para impedir tais abusos. O Senado é o órgão responsável e com poderes absolutos para processar e julgar os crimes de responsabilidade dos ministros imperadores do STF. Para que isso ocorra se faz necessário que o presidente do Senado Rodrigo Pacheco deixe a covardia de lado, saia de cima do muro e cumpra suas prerrogativas constitucionais abrindo processo de impeachment contra todos os imperadores que praticam violações à Constituição.
Afinal, o Senado tem que por um fim nesse regime de exceção. O mínimo que se espera dos deputados e senadores é o respeito aos 215 milhões de brasileiros. Ditadura nunca mais, principalmente do Poder Judiciário.
A gastança do dinheiro público
Para não cair no esquecimento, até porque dia 2 de outubro estaremos exercendo nosso dever cívico indo as urna para eleger nossos representes ao Poder Executivo e Legislativo, o fundo eleitoral de 5.7 bilhões que deveriam ser usados na saúde, educação e alimentação dos mais necessitados (cerca de 32 milhões), foram repassados paras 32 partidos políticos.
É sempre bom lembrar que cada imperador do STF custa aos cofres públicos 100 mil reais por mês somente em salários e benefícios. Cada senador com a verba de gabinete consome 160 mil reais. Já um deputado federal consome 34 mil de salário que somando os benefícios pode chegar a 100 mil, além dos 106 mil de verba de gabinete.
O TSE é composto de 11 ministros e sua estrutura consome cerca de 67 milhões por mês do erário público em despesas e encargos pessoais (salários e benefícios). Gasta-se muito dinheiro numa estrutura que somente existe em nosso País. Esses são os “donos do poder”. Fazem parte da elite que vive ano luz de distância dos pobres.
Democracia e Estado Democrático de Direito é uma sociedade na qual não tenhamos 32 milhões vivendo abaixo da linha da miséria.