As notícias nos chegam pelas redes sociais e infelizmente nossa imprensa tirana não divulga. Notícias nos dão conta que a fórmula de sucesso do presidente Nayib Bukele, em El Salvador, se alastrou por todo país, com aprovação recorde de 90%. Criou a maior prisão da Américas – Centro de Confinamento e implantou um regime de tolerância zero contra a criminalidade.
Estabeleceu o regime de exceção e concedeu amplo poderes a polícia e ao Exército. É ‘prisão ou morte’. Depois de endurecer leis anticrime, 65 mil detidos em guerra contra gangues, quase 1% da população do país. As duas principais características de seu governo: o eficiente uso das redes sociais e uma política de mão de ferro contra as gangues, que é altamente criticada em questões de direitos humanos, mas diminuiu a criminalidade drasticamente.
Em um ano de regime, que para alguns críticos é de exceção, seu governo prendeu 65 mil pessoas ligadas ao crime organizado. No Twitter, o presidente de 41 anos conta com cinco milhões de seguidores, em um país com 6,3 milhões de habitantes e que tem a violência, como uma das maiores mazelas nacionais. Alterou substancialmente o sistema judicial do país, aposentando compulsoriamente um terço dos magistrados, ampliando seu controle sobre o poder e destituindo a Suprema Corte. Com a aprovação altíssima, a reeleição é dada como certa para a maioria dos especialistas, que temem que seu “método” se alastre pela América Latina.
No caso do Judiciário, Bukele conseguiu acabar com a independência dos juízes por meio de decretos aprovados no Congresso, criou varas específicas para julgar membros de gangues, os Tribunais Contra o Crime Organizado.
No combate a criminalidade, seu sucesso se deu porque a sociedade que nunca teve uma justiça eficaz em relação ao conflito armado, e os crimes raramente eram julgados, e a população não acreditava na justiça e nos processos judiciais. Aos 41 anos, Bukele tem uma aprovação altíssima: pesquisas mostram que nove em cada dez salvadorenhos aprovam sua gestão, graças à sua “guerra contra as gangues”, que prendeu cerca de 65mil supostos membros de gangues desde que foi adotada, em março do ano passado.
O mapa administrativo de El Salvador vai mudar para que os atuais 262 municípios sejam agrupados em apenas 44. Ou seja, 83% dos municípios vão deixar de existir. A Lei Especial de Reestruturação Municipal foi aprovada por 67 dos 84 deputados do Congresso. O regulamento, que contém 13 artigos, entrará em vigor a 1º de maio de 2024. A partir de então, o país terá 44 prefeitos, 44 curadores e 372 vereadores, número bem inferior aos atuais 3 mil.
Haverá uma transformação radical do mapa administrativo. Em primeiro lugar, sustentam que 262 prefeituras é um número muito grande para um país como El Salvador, com 6,5 milhões de habitantes e 21 mil quilômetros quadrados de extensão. Em todo caso, o principal motivo que Bukele e seus partidários apresentam a favor da lei é a luta contra a corrupção. O problema, dizem eles, está enraizado nas administrações municipais de todo o país.
Segundo o governo, os atuais prefeitos não serão demitidos e os cargos que serão extintos na reestruturação serão os de vereadores e cargos considerados “de confiança” em instituições locais. O Ministério da Fazenda garante que a reestruturação municipal significará uma economia de US$ 250 milhões (R$ 1,2 bilhões) por ano para os cofres de El Salvador.
E aqui no brazil !!!
Nossa Suprema Corte tratou de anular todas as condenações e libertar os criminosos dos mensalões, petrolões e lideranças do crime organizado, inclusive um condenado a 425 anos de prisão por liderar uma organização criminosa que fraudava licitações e cobrava propina de empreiteiras.
Eles estão por aí gastando a grana dos crimes que cometeram e que até hoje as consequências são inevitáveis – hospitais sucateados, falta de médicos, remédios e comida para atender o povão, aqueles 210 milhões de “manés”, que pagam a conta, algumas dezenas até com a vida.
Nosso representante maior e sua comitiva, nesses seis meses já gastaram mais de 24 milhões de reais em viagens internacionais.