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Opinião: Na farra com o dinheiro público, quem paga a conta é o povão

A saúde pública está agonizando por falta de recursos financeiros. As consequências são catastróficas – péssimo atendimento ao público, a falta de médicos (o governo sinaliza em contratar médicos de outros países, como Cuba), falta de remédios, consultas agendadas para cirurgias a perder de vista, hospitais em péssimas condições de atendimento por falta de material principalmente os  de higiene nos banheiros, médicos mal remunerados com jornada de trabalho estafante.

No campo da educação não fica por menos. Escolas sucateadas, baixo rendimento no aprendizado, falta de merenda escolar, baixa remuneração dos professores e evasão escolar por falta de incentivos.

Crise do desemprego. Milhares de jovens desempregados sem perspectiva de ingressar no mercado de trabalho. Empresas pequenas e médias encerrando suas atividades. Empresas de grandes portes demitindo trabalhadores e aumentado o exército de desempregados.

Milhares de desempregados marginalizados morando nas calçadas debaixo de marquises compondo as estatística dos que vivem abaixo da linha da miséria. Há estatística que o exército de miseráveis invisíveis somam cerca de 10 milhões.

Segundo o IBGE, “o Brasil tem 12 milhões de pessoas (5,7% do total de habitantes) que vivem na linha de extrema pobrezaOs dados são da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE. O levantamento mostra que 5,7% da população do país vive com renda de US$ 1,90 por dia, ou R$ 155 mensais per capita, apontada como linha de extrema pobreza pelo Banco Mundial. Em 2020, o país tinha 7,3 milhões de pessoas (3,5% da população) com renda mensal per capita de até R$ 89, abaixo da linha de pobreza extrema do Bolsa Família.”

Essa situação caótica, não pode ser tolerada por nós contribuintes. Recursos financeiros existem e que podem ser utilizados para acabar com essa situação de miserabilidade. Basta que nossos dirigentes políticos sejam imbuídos de empatia e olhar para os mais necessitados.

A questão é quais são as prioridades dos governantes, eis a questão. Ao que parece, trazer soluções para os necessitados não tem sido a política desses atuais governantes. As prioridades infelizmente são outras, pois vejamos os gastos.

Recursos para cultura: no primeiro mês do ano da Lei Rouanet, a nova gestão deu andamento a 597 projetos de captação de recursos que, juntos, totalizam R$ 610 milhões. Cinco milhões foram destinados para a atriz Claudia Raia. O presidente Lula para não ter que dormir debaixo das marquises, torrou cerca de 6.500 reais por dia em diária de hospedagem em suíte presidencial, desde que assumiu a presidência da República.

Segundo Lúcio Vaz, em seu artigo publicado no Gazeta do Povo, traz a lista dos políticos que mais gastaram em 2022. São eles:  “Humberto Costa, que torrou R$ 658 mil. Jaques Wagner R$ 587 mil. Jean Paul Prates R$ 585 mil. Paulo Rocha (R$ 578 mil. Eliziane Gama R$ 580 mil. A farra dos gastos foram destinados a locomoção, hospedagem e alimentação em viagens nacionais e internacionais.”

“As diárias e passagens dos 13 senadores que estivaram na COP27 somaram R$ 633 mil. As despesas com passagens e hospedagem do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e do senador Randolfe Rodrigues CNI, que promoveu eventos na conferência.” “Os senadores torraram R$ 1,95 milhão com correios. As viagens de todos os senadores somaram R$ 1,77 milhão. Foram gastos R$ 808 mil com diárias e R$ 963 mil com passagens aéreas em missões oficiais.”

“Em 2022, Lula gastou R$ 1,8 milhão com os benefícios de ex-presidente, sendo R$ 1,1 milhão com diárias e passagens para sua equipe de apoio. Os seis ex-presidentes gastaram R$ 7,7 milhões no ano passado. Dilma ficou na segunda colocação no ranking de gastos, com um total de R$ 1,6 milhão.” “Viagens de Arthur Lira custaram R$ 4,8 milhões em 2022.” “As viagens de Jair Bolsonaro no período oficial de campanha eleitoral custaram pelo menos R$ 7,8 milhões aos cofres públicos.

Em tempo: Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, réu confesso, condenado a 415 anos de prisão por corrupção em 35 ações, foi solto pelo Tribunal Regional Federal do Rio. Isso é o nosso “Poder Judiciário”. Só fica na cadeia ladrão de galinha.  

“Que país é este?”

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