Os corruptos condenados pela “Lava Jato”, num golpe judicial de fazer inveja a qualquer ditadura, foram descondenados, estão de volta e metendo novamente as mãos no erário público. De forma extremamente vingativa, o sistema se voltou contra os heróis, os mocinhos que combateram e condenaram essa bandidagem.
Eles estão de volta. Encastelados no Congresso e no Senado Federal, no STF, TSE e STJ, nas Forças Armadas, no Executivo e na grande imprensa, tomaram conta de vez do nosso país. Rasgaram a Constituição, banalizaram a democracia, o sistema democrático de direito. Destruíram a ética e a moralidade, invertendo os valores sociais.
Implementaram um regime de exceção de dar inveja ao regime militar que implantou uma ditadura durante 20 anos – de 64 a 84. É a caça aos opositores com prisões coletivas e individuais. Todos que ousarem a se rebelar contra o sistema estão sujeitos a serem presos e ter seus bens confiscados a qualquer momento.
A vítima mais recente foi caçada pelos imperadores do TSE e ratificada pela Mesa Diretora da Câmara da “inquisição” dos Deputados, confirmando a cassação do Deltan Dallagnol. Os algozes Arthur Lira, Marcos Pereira, Sóstenes Cavalcante, Luciano Bivar, Maria do Rosário, Júlio César e Beto Pereira, puxaram a guilhotina.
Eles, os imperadores da república, não estão dando a mínima para opinião pública. Tornaram-se donos do país. Ignoram os anseios populares, vide as milhares de pessoas reunidas na Boca Maldita, em Curitiba, em ato contra a corrupção e cassação do mandato do parlamentar.
Temos ainda os presos políticos do 8 de janeiro, em Brasília, que vão ficar na história. Separando os baderneiros do quebra-quebra, a maioria, defensores da democracia, sem o devido processo legal, estão sendo presos, exilados e cassados. Em contrapartida, a bandidagem corrupta está solta.
A situação está fora de controle para o povão. A lama que cobre os 3 poderes em Brasília não tem limites, vide a indicação do advogado Cristiano Zanin ao Supremo Tribunal Federal (STF), amigo íntimo do presidente da República. Se aprovado pelo Senado, e é o que tudo indica, será mais imperador a serviço do império brasiliano, ou seja, tá tudo dominado e que se danem o povo, os princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e do interesse público”, da impessoalidade pública e interesse coletivo.
Na corrupção do Brasil, os políticos corruptos vendem seus votos, decisões e influência por dinheiro ou outros benefícios. Mas eles estão de volta. Os imperadores do STF, STE e STJ já decidiram que o Brasil pertence a eles e o atual presidente, incluindo os condenados: Romero Jucá, Renan Calheiros, Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Nestor Severó, José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares, Alberto Youssef, José Roberto Vaccari; Marcelo Odebrecht; Ernesto Cerveró, Sérgio Cabral, Antônio Palocci, Eduardo Azeredo, Marcos Valério, José Roberto Arruda, Geddel Vieira Lima, entre outros menos famosos.
E daí que desviaram no mensalão R$ 42,8 bilhões. E daí para corrupção, organização criminosa, peculato, crimes de licitação, tráfico de influência. “Perdeu Mané”.