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Opinião: O Estado soberano da bandidagem

Foto: Agência Brasil

Com a proteção dos milicos supremos do STF, a bandidagem faz a festa, nas comunidades conflagradas pelas facções criminosas e nos palácios em Brasília.

É na Capital que a corrupção se tornou institucional com os corruptos agindo em plena liberdade, proporcionada pelos milicos supremos, da mesma forma ocorrendo com a bandidagem encastelada nas comunidades sobre a proteção das decisões estapafúrdias nos plenários da Suprema Corte. Os criminosos agradecem pela proibição da polícia fazer incursões.

Os territórios há mais de 6 anos, após decisões dos milicos supremos, estão nas mãos de cartéis de narcotraficantes que detém o controle territorial, nas favelas, enquanto que em Brasília o controle do Estado está nas mãos dos políticos corruptos encastelados no congresso, no senado e no judiciário soberano, que impõe normas ilegais e arbitrárias para mais de 220 milhões de brasileiros.

Em recente aparição pública, o presidente afirmou que não permitirá que “a república dos ladrões de celular comece a assustar as pessoas”. Certamente o presidente está em outro país ou dentro de uma bolha, alheio aos assassinatos que são cometidos diariamente nos roubos de celulares.

Em Brasília, libertam os foras da lei e acabam com a segurança dos brasileiros em todo País. O judiciário através de seus milicos supremos tomam decisões que protegem a bandidagem e condenam cidadãos que politicamente ousaram se manifestar contra os governantes. São sumariamente detidos e condenados em até 17 anos de prisão, sem amplo direito de defesa.

Além do império da impunidade, o ministro da Justiça em recente entrevista declarou, “a polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar”.  Essa fala do ministro traduz claramente a inversão dos valores que eles pregam em conluio com a grande imprensa onde o policial é marginalizado enquanto que o delinquente é uma vítima da sociedade.  

A inversão dos valores é visível e basta comparar com as condenações dos baderneiros do 8 de janeiro. Centenas foram condenados ilegalmente como no caso da Débora, condenada a 14 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça, depois de ficar 2 anos encarcerada em prisão preventiva  por ter escrito com baton “perdeu, mané”. Está agora cumprindo prisão domiciliar, com tornozeleira aguardando o julgamento pelos milicos do STF, tendo dois votos pela sua condenação.

E não podemos deixar esquecido o caso Cleriston Cunha, morto no pátio da penitenciária da Papuda por falta de assistência médica. Alguém vai ter que pagar essa conta.

E a farra com o dinheiro público continua sem limites…“Dez desembargadores do Tribunal de Justiça de Rondônia receberam até R$ 12 milhões, cada um em sete anos. Raduan Miguel, presidente do TJRO, recebeu R$ 12,7 milhões, sendo R$ 7,9 milhões em “direitos eventuais”. Kiyochi Mori e Roosevelt Costa receberam um total de R$ 12,3 milhões, sendo R$ 7,3 milhões em verbas eventuais. Reportagem do blog mostrou, em 27 de março, que os tribunais de Justiça gastaram R$ 136 bilhões com salários e penduricalhos de 2018 a 2024. A maior despesa foi feita pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), o maior do país, com R$ 17 bilhões. Por Lúcio Vaz (03/04/2025) – Gazeta do Povo.

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