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Opinião: O governo e a imprensa domada ignoram o rombo do INSS

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Para os criminosos que arrombaram os cofres dos aposentados e pensionistas do INSS, a prisão é uma condenação mínima a ser aplicada, além do confisco de todos os bens adquiridos na roubalheira.

Segundo as investigações que apura a fraude bilionária, um dos mentores de toda essa roubalheira seria Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”, e o empresário Maurício Camisotti. 

Alguns dos mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, inclusive na casa e no escritório de Nelson Willians com imagens divulgadas pela PF, apontando apreensão de carros de luxo incluindo uma Ferrari avaliada em torno de R$ 3,5 milhões, uma réplica de carro de corrida de Fórmula 1, e uma grande quantidade de dinheiro, relógios de luxo em Brasília e dezenas de obras de arte. 

As investigações apontaram fraude em descontos associativos irregulares de aposentadorias e pensões que causou um prejuízo de cerca de R$ 6,3 bilhões entre os anos de 2019 e 2024. 

O relatório da operação apontou movimentação de valores de associações e entidades intermediárias ligadas ao INSS, dos quais R$ 9,32 milhões teriam sido repassados a servidores públicos e empresas com vínculos diretos com a alta cúpula do instituto, como o ex-procurador-geral do instituto, Virgílio Filho, e os ex-diretores André Fidelis e Alexandre Guimarães. 

Com muitas dificuldades e boicotada por parlamentares ligados ao governo federal,  a CPMI do INSS vai enfrentando a intervenção maléfica dos supremos milicos liberando habeas corpus brindando os malfeitores de depor, incluindo os que estão encastelados no Sindicato Nacional de Aposentados e Pensionistas (Sindinap), que tem como vice presidente o irmão de Lula, o Frei Chico.

Embora haja o boicote de parlamentares, dos ministros da Suprema Corte e da imprensa global,  a CPMI do INSS se mantém firme na apuração do desvio de bilhões de reais que atingiu milhões de idosos e até crianças com doenças graves, beneficiários da Previdência. 

Cerca 27entidades suspeitas, quase o dobro das associações investigadas na “Operação Sem Desconto,” deflagrada pela PF analisaram documentos que permitiam descontos de mensalidades associativas diretamente nos contracheques dos aposentados. 

Os malfeitores que se locupletaram do dinheiro, esbanjaram muito dinheiro, lembrando os desvios de bilhões  apurados na operação Lava Jato, Mensalão e Petrolão, entre outras roubalheiras. 

A CPMI tem que avançar em buscar, apurar e prender os criminosos, principalmente os protegidos pelos milicos supremos Dino, Toffoli, Gilmar Mendes, Moraes, Fachin e Zanin,   que estão blindando os representantes do Sindnapi, sindicato que movimentou mais de R$ 1 bilhão com descontos nas contas dos aposentados e pensionistas sem autorização. 

Para justificar os gastos e viagens da primeira dama, Lula baixa decreto espúrio.

Logo após decreto, a primeira-dama, que não foi eleita, foi designada pelo Itamaraty para representar o Brasil em Paris, na França. A viagem está programada para domingo  dia 19 desse mês. A primeira Dama estará no “Seminário Internacional Diálogos Transatlânticos: Transição energética, educação ambiental e ODS”, a convite da Associação Autres Brésils.

Inacreditável a voracidade da Janja para viajar mundo afora, numa gastança desenfreada do dinheiro público. Afinal o que a Janja, uma socióloga, entende de “transição energética”.    

Inventaram um decreto autorizado pelo vice Geraldo Alckmin, famoso pela frase: “O Lula é um criminoso querendo voltar à cena do crime”, ainda tendo a cara de pau achar que o povão é tolo, ao  informa que a viagem e participação não terá ônus para os cofres públicos.

A permanência de Janja em Roma, ao que parece Paris e Janja se identificaram,  ocorreu dias depois de da edição do Decreto, lembrando sempre que a  primeira-dama não ocupa um cargo público, e conta sempre com uma comitiva em cada uma de suas viagens  de fotógrafo e assessores que vêm atualizando suas redes sociais. 

Para não cair no esquecimento, desde a posse de Lula nesse mandato, a primeira-dama somou 145 dias fora do Brasil desde 2023. São 33 viagens internacionais para 35 países em 30. 

O bolso do povão não tem fundos, quando se trata da pagar a conta dos privilegiados.

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