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Opinião: O sheriff do Brasil

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A ação do governo do Rio de Janeiro no combate ao crime organizado, que para uns diante do poderio bélico, domínio territorial e guerrilha urbana, trata-se de narcoterroristas. Para outros, a ação foi um desastre, uma matança e se recusam a classificar a bandidagem como terroristas.

Os defensores do governo federal, incluindo o presidente da República, criticaram e declararam posições contrárias à ação policial nas comunidades dos Complexos da Penha e do Alemão que resultou em 128 mortes, entre as quais quatro policiais.  O presidente da república classificou a ação do governo do Estado do Rio de “chacina” uma “matança desastrosa”.

Confirmando posição contrária a ação, uma comitiva do Governo Federal composta pela ministra da Igualdade Racial Anielle Franco, a deputada federal Benedita da Silva e a ministra dos Direitos Humanos Macaé Evaristo, visitaram os Complexos da Penha e do Alemão, se solidarizando com as famílias dos criminosos que morreram no confronto.

Como se vê, as opiniões dos mandatários do País são muito divergentes, mas não se pode ignorar a opinião do povo de total apoio a ação da polícia, cansado de sofrer diariamente uma violência cada vez mais violenta. Cansado de ficar refém da bandidagem que mata por um celular.

Mas como não poderia deixar essa oportunidade passar em branco, eis que surge ele, o sheriff do Brasil,  o Alexandre “Wyatt Earp” de Moraes, para combater não a bandidagem, mas sim impor restrições às ações policiais, ou seja, fazer valer a decisão de proibir a polícia de fazer incursões nas comunidades do Estado do Rio, determinando a preservação e a documentação integral de todos os elementos materiais relacionados à operação policial mais letal da história do Rio. Estipulou ainda a conservação das perícias e a manutenção das respectivas cadeias de custódia.

Interessante apontar que o ministro Alexandre “Wyatt Earp” de Moraes e os demais representantes do governo não se manifestaram sobre os policiais que tombaram nessa guerra. Aliás, a omissão de nossos governantes com relação à segurança da população pode ser traduzida na postura do Ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, que ainda não tomou posse, tomou “doril”.

Somos uma nação refém da violência urbana no meio de uma disputa territorial entre milícias e facções, e por um poder judiciário que não pune rigorosamente. A impunidade incentiva à prática criminosa.

Não bastasse a bandidagem urbana, ainda temos que conviver com a bandidagem do “colarinho branco”, que protagonizaram os maiores escândalos do mensalão, petrolão entre tantos outros, e o recente escândalo dos descontos indevidos em aposentadorias e pensões dos idosos e das crianças portadora de cuidados especiais, do INSS, estimado em cerca de R$ 6,3 bilhões. Até agora ninguém foi preso, protegidos pelos tiranos encastelados no STLN – Supremo Tribunal de Libertação Nacional.

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