Estamos realmente vivendo num estado soberano e democrático… Para se ter soberania, um país tem que eliminar a miséria e a fome, que no nosso caso atinge mais de 50 milhões de brasileiros. Tem que garantir assistência médica e hospitalar de qualidade e agilidade – não dá para esperar mais de seis meses para ser atendido nos hospitais públicos para realizar um exame ou uma cirurgia. Tem que oferecer um estudo de excelência com professores recebendo salários dignos e respeitados pelos alunos. Tem que prender os corruptos que assaltam os aposentados e o erário público. Tem que garantir moradias para os milhares sem teto. Tem que garantir segurança.
Segurança é o que está faltando há muitos anos. Sai governo e entra governo e nada muda, ou melhor, muda para pior. Dominado por facções criminosas, o País está refém de grupos identificados como sendo narcoterroristas , que exercendo um poderio bélico demarca território e desafia o Estado.
Nesse lamentável episódio que vitimou mais de 120 vidas entre criminosos e policiais, as máscaras caíram de vez com parlamentares e representantes do governo se solidarizando com a bandidagem.
As ministras da Igualdade Racial e Direitos Humanos, parlamentares representando o governo federal estiveram nos complexos da Penha e do Alemão para “conversar com moradores e exigir justiça.” Não vimos a imprensa “plim plim” noticiar a solidariedade desses parlamentares aos policiais mortos no confronto.
A hipocrisia desses parlamentares se fez presente quando uma comitiva das ministras e parlamentares do governo federal visitaram o Instituto Médico-Legal, responsabilizando o governador pelas mortes, criticando a ação policial por não ter operacionalizado com estratégia e inteligência. A estratégia foi tão perfeita que não atingiu nenhum inocente. Interessante é que eles criticam, mas não apresentam alternativas.
Eles vivem numa bolha e invertem os valores éticos e morais
O avanço da bandidagem aqui no Rio é consequência das decisões equivocadas do poder público a partir de determinações do Supremo Tribunal Federal que proibiu a polícia de fazer incursões nas comunidades, permitindo que as facções assumissem o controle. O resultado dessa decisão do milico Fachin, grupos criminosos também aumentaram seus arsenais de guerra abrigando traficantes de outros estados.
‘O milico de toga “Alexandre o Grande”, o xerife do Brasil (se mete em tudo), determinou que o governador do Rio preste esclarecimentos sobre a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou em mais de 100 mortos. Como se vê, a preocupação deles não é com a comunidade e com as pessoas de bem.
O que esperar de nossos governantes diante da postura do presidente que declarou que o traficante é vítima do usuário. Esse é o retrato dos mandantes que vivem numa bolha, distante da realidade do povão, que paga a conta.
Esse é o país da impunidade, e não faltam exemplos. O mais recente ficha limpa, o doleiro Alberto Youssef, descondensado pelo milico de toga Toffoli, da Suprema Corte de Libertação Nacional.



