Esse é o valor da covardia dos nossos congressistas diante das decisões inconstitucionais praticadas pelos imperadores do STF. Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e das universidades norte-americanas de Iowa e do Sul da Califórnia divulgado pelo Estadão mostra que o Brasil tem o segundo Congresso mais caro do mundo, atrás apenas dos EUA.
Em números absolutos, cada um dos 513 deputados e 81 senadores brasileiros custa o equivalente a US$ 5 milhões ao ano, ou seja, R$ 23,8 milhões de acordo com a cotação atual do dólar.
O estudo relaciona as despesas do Poder Legislativo com a renda média dos cidadãos. Segundo os pesquisadores, cada um dos nossos congressistas custa aos cofres públicos o equivalente a 528 vezes a renda média dos brasileiros. Se compararmos com os assalariados que recebem um salário mínimo mensal, o valor triplica, ou seja, equivale a cerca de 1.500 vezes mais.
O cálculo foi feito, segundo a reportagem, com base na comparação entre dados dos orçamentos dos parlamentos e congressos de 33 países reunidos pela União Parlamentar Internacional (IPU), Banco Mundial e do Banco Central dos EUA (FED).
Ainda segundo os estudos, “os números mostram que em 2020 o orçamento do Congresso brasileiro, US$ 2,98 bilhões, representou 0,15% do PIB nacional.” O orçamento aprovado para o ano de 2022 no Congresso Nacional está em franca aceleração nos gastos e podem bater a casa dos R$ 14,5 bilhões – US$ 3 bilhões em valores convertidos –, dos quais R$ 6,95 bilhões para a Câmara e R$ 5,1 bilhões para o Senado e R$ 2,4 bilhões para o Tribunal de Contas da União (TCU).
As astronômicas cifras serão distribuídas para o pagamento de pessoal. Os salários e benefícios dos parlamentares e servidores das casas legislativas vão custar, ao longo do ano, R$ 6,43 bilhões – deste total, quase meio bilhão de reais será gasto apenas com assistência médica e odontológica. Aposentadorias e pensões vão consumir outros R$ 5,5 bilhões. A manutenção dos apartamentos funcionais à disposição dos parlamentares vai custar outros R$ 21 milhões. Caso não queiram morar nesses imóveis, os congressistas podem requerer o auxílio-moradia, que conta com um fundo de R$ 10,5 milhões.
Os atos inconstitucionais dos imperadores do STF
Por 3 votos a 2, o colegiado Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia declarou a parcialidade de Moro..
A Segunda Turma por 3 a 2 arquivaram denúncia da Procuradoria-Geral da República que acusava Arthur Lira, Aguinaldo Ribeiro e Eduardo da Fonte, Ciro Nogueira – por organização criminosa.
O ministro Ricardo Lewandowski, liberou Lula da última ação que corria contra ele na Justiça. As acusações eram de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso da compra dos caças suecos.
O caso da censura ao Telegram por decisão do ministro Alexandre de Moraes, atingiu de 50 a 70 milhões de brasileiros e afetou milhões de usuários da plataforma e abriu as portas para outras ações semelhantes por parte do Judiciário.
O ministro Alexandre de Moraes contrariando o artigo 5º, cláusula pétrea, da Carta Magna determinou o Telegram a monitorar os cem maiores canais do aplicativo. Ao que parece, estamos diante de mais uma censura prévia.
Lula processa Deltan Dallagnol na Justiça sendo condenado a indenizar o ex-presidente.
Ministério Público Federal recuperou cerca de R$ 6 bilhões desviados da companhia.
Ao longo desses três anos, o Supremo Tribunal Federal tem sido o principal promotor da impunidade em crimes de colarinho branco no Brasil.
O que vem acontecendo no STF e no Senado, na alta cúpula do Judiciário e do Legislativo, é estarrecedor. Bandidos condenados sendo soltos, processos recheados de provas e de confissões de crimes sendo anulados.
O maior corrupto do país autorizado a concorrer de novo a um cargo público, o de Presidente da República; O fim da prisão após condenação em segunda instância é, talvez, a maior dessas perdas.
São eles os tiranos. São eles que desrespeitam a Constituição para agir como bem entenderem. São eles que têm seguidores aplaudindo inquéritos ilegais, censura e prisões arbitrárias.
Assim perguntamos, além do Senado e da Câmara, onde estão os representantes da OAB, os sindicatos de trabalhadores, os grandes meio de comunicação? Toda imprensa e a sociedade organizada, se comportando como os três macaquinhos “não vejo, não escuto e não falo”.