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Opinião: STF fecha o Congresso e sepulta de vez a democracia no Brasil

Foto:  Marcello Casal JrAgência Brasil

No começo, há cerca de seis anos atrás, em defesa do de “Estado de Direito”, e respeito à Constituição, os milicos de togas do STF de forma mansa e sorrateira passaram a intervir nas decisões do Poder Executivo, com o apoio incondicional dos parlamentares que se apresentam perante a sociedade como sendo de esquerda.

Seguindo em frente na consolidação do seu domínio, os milicos da Suprema Corte impuseram com seus tentáculos uma rigorosa repressão aos opositores. Desprezando o princípio constitucional da separação equilibrada de poderes impuseram uma tirania ceceando através do terror, com condenações e prisões arbitrárias, as liberdades individuais fundamentais, entre as quais – liberdade de expressão, direito de ir e vir, liberdade religiosa, direito a um julgamento justo, devido processo legal, enfraquecendo consideravelmente o Poder Legislativo.

O mais grave não é a tirania da Suprema Corte, e sim a covardia do Congresso – 513 deputados e 81 senadores, que apesar de serem o maior poder constitucional, os representantes do povo, numa atitude covarde e traidora, sucumbiu à ditadura do judiciário, melhor dizendo, a tirania do milico chefe Alexandre de Moraes, que de uma só canetada detonou o Poder Legislativo e o Executivo, observando que o Executivo e o Judiciário estão lado a lado governando e impondo uma ditadura sem freios e sem limites. Afinal, para os “deuses” encastelados no STF, somos “213 milhões de pequenos tiranos”.

Os milicos do Supremo mandaram recado para o Congresso, deixando bem claro que no comando do país, não está o Executivo e muito menos o Legislativo. Em uma só cartada anulou o decreto do presidente Lula, suspendeu o decreto legislativo do Congresso e intimou todos, Senado, Câmara, Procuradoria-Geral da República e AGU, para uma audiência de conciliação.

Embora uma pesquisa do Datafolha, aponta que 58% dos entrevistados sentem vergonha dos ministros do STF, esse resultado não abala a estrutura do judiciário.

Eles, os milicos do STF, para se manterem no poder fazem o que bem entendem, inclusive ignorar leis para impor as próprias vontades e perseguir grupos que não rezam em suas cartilhas. O Congresso já está dominado. Somente falta agora é o milico Alexandre de Moraes receber faixa presidencial.

E por falar em Congresso, os “lambe botas” querem aumentar de 513 “mamadores” do erário público para 531 deputados. E nós vamos pagar mais essa conta,

 A mamata é muito boa!

Em 50 voos somente esse ano, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, em jatinhos da FAB custou ao nosso bolso cerca de R$ 1 milhão. Os voos, somente entre Brasília e São Paulo custaram mais de R$ 500 mil. Resta saber qual o motivo de tantas viagens pelo Brasil, principalmente Rio e SP, se a sede do STF está localizada em Brasília. Em quatro voos, sem qualquer agenda oficial, foram torrados cerca de R$ 215 mil. Esses voos foram publicamente divulgados, embora os voos dos milicos do STF, por “segurança”, são realizados em total segredo.

Mas as mordomias não se restringem apenas aos ministros do STF, as despesas com 35 viagens do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em jatos da FAB somaram R$ 678 mil até 20 de junho.

Os Senadores gastaram R$ 3,3 milhões em viagens. Os voos da presidência da Câmara em jatinhos da FAB custam R$ 1 milhão. Fonte Lúcio Vaz – Gazeta do Povo.

A ladroagem está por todos os lados.

A bola da vez envolve a Confederação Brasileira dos Trabalhadores de Pesca e Aquicultura, cujo presidente está á sendo investigado por conceder registro de pescador para receber um salário mínimo por mês. Ocorre que a fraude está sendo investigada, pois se descobriu que no Maranhão tem 590 mil pescadores registrados e apenas 621 embarcações registradas para pesca.

E os Correios? De novo corrupção.

Pressionado, o presidente dos Correios pede demissão e deixa pra trás um prejuízo de R$ 600 milhões no primeiro ano de presidência.  No segundo ano, R$ 2,6 bilhões. Agora, no terceiro, já soma R$ 1,7 bilhão. Mais uma conta a ser paga pelos trabalhadores e contribuintes.

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