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Opinião: Terrorismo 8 de janeiro?

Partindo do princípio que terrorismo é o uso de toda forma de violência, principalmente física e psicológica, objetivando incutir medo, pânico para obter efeitos dominantes sobre as vítimas, incluindo toda população daquele território. É possível afirmar com certeza absoluta que os baderneiros que invadiram os três poderes no dia 8 de janeiro de fato praticaram atos terroristas.

Para setores minoritários da sociedade, do consórcio de imprensa e do poder judiciário, leia-se STF, sim.  Ordenou a prisão de centenas de manifestantes baderneiros que invadiram os prédios dos três poderes condenando-os em até 17 anos de prisão e multa de 30 milhões de reais. O interessante, que a única arma encontrada entre os manifestantes, dizem que foi um canivete.

Outra situação também muito interessante é o silêncio sepulcral dos ministros imperadores do STF. Não vi ou li comentários desses imperadores sobre o terrorismo praticado pelo grupo Hamas, no bárbaro ataque terrorista que vitimou centenas de mortos e milhares de feridos em Israel e na Faixa de Gaza, além de fazer dezenas de reféns e promover massacres, fuzilando centenas de pessoas que participavam de uma festa e há informações da decapitação de dezenas de bebês em kibutz.

Aqui em nosso país tropical e abençoado por Deus também existem milhares de cidadãos de bem, vítimas do terrorismo praticado pelo crime organizado, principalmente nas comunidades mais carentes. Com certeza absoluta, o silêncio desses setores diz tudo, ou seja, apoiam os grupos terroristas do Hamas e os métodos bárbaros da guerrilha assim como dos criminosos, pois aqui, não hesitam em marginalizar a polícia.

E a nossa Carta Magna… Ainda respira…

Parece que sim. Pela tardia reação dos nossos congressistas, ao que parece nossa Constituição está sendo resgatada do arbítrio praticado pelos supremos imperadores.

A reação teve início com cerca de 400 deputados que se manifestaram dizendo que o poder de legislar é do Congresso.  Questões como aborto, liberação do consumo da maconha, demarcação das terras indígenas entre outros assuntos de grandes relevâncias, não é atribuição do Supremo.

Mas enquanto não acontece à reação parlamentar de fato e direito, o STF segue exercendo ativismo político sendo comandado pelos imperadores: “presidente é um título que me cai bem”, ”eleição não se vence se toma”, “nós derrotamos o bolsonarismo”, “perdeu, Mané, não amola”.  “quem não quer ser criticado, satirizado, fica em casa”, “só ditadura tem censura, tem presos políticos“. Para completar, tratada como terrorista, de ameaça ao Estado Democrático de Direito e golpista, dona Jupira de 57 anos, avó e cuidadora de um rapaz com transtornos mentais foi sumariamente condenada, pelo imperador supremo Alexandre de Moraes, a 14 anos de prisão e multa.

Vez ou outra é sempre bom lembrar aos supremos imperadores do STF, o discurso memorável do ex-deputado Dr. Ulysses Guimarães, no dia 5 de outubro de 1988: “A moral é o cerne da pátria. A corrupção é o cupim da República. República suja pela corrupção impune tomba nas mãos de demagogos, que, a pretexto de salvá-la, a tiranizam. Não roubar; não deixar roubar; pôr na cadeia quem roube – eis o primeiro mandamento da moral pública.”

Enquanto o milagre não acontece, os senadores usam os recursos públicos com viagens internacionais e autopromoção. Esse ano torraram R$3,4 milhões e R$2,1 milhões com divulgação do próprio mandato.

Como ninguém é de ferro, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco, o presidente imperador do STF, o presidente do BNDES, o ministro de Minas e Energia, estão nos dias 12, 13 e 14 deste mês torrando nossos recursos em Paris, no Fórum Esfera Internacional.

E para finalizar, a nossa Petrobras, que não precisa de divulgação, o governo federal já torrou mais de R$300 milhões em publicidade. A rede “plim plim” já contabilizou 4 milhões em seus cofres.

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