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Opinião: Um governo de elitista governando para a elite

Os atuais governantes, ao longo desses vinte anos sempre se colocaram como autênticos “defensores” dos pobres e oprimidos. Mas a vida nos mostrou que não passava de falácia.

Como lobos em pele de cordeiros, enganam o povão com promessas mirabolantes de combate a miséria, a fome e o desemprego, mas na verdade, se locupletam do erário público.  

Para onde você anda pelas ruas das grandes capitais o cenário é o mesmo, famílias morando ao relento sob a “proteção” das marquises sem ter alternativa de viver dignamente, porque o Estado não cumpre suas obrigações constitucionais que determina garantir a todos uma qualidade de vida digna, assegurando serviços de saúde, educação, alimentação, habitação, transporte, saneamento básico, entre outros, ou seja, conforme de termina o artigo 25º da Constituição, que diz que toda pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para garantir a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, vestuário, alojamento, assistência médica e serviços sociais. 

As ações de combate à pobreza ficam dentro dos gabinetes e não saem do papel. Falam-se em promoção do bem-estar social, redução das desigualdades sociais e um modo de vida mais humanitário para as classes mais pobres, entretanto a desigualdade econômica em alto nível, afeta diretamente aos mais necessitados por falta de políticas na redistribuição de renda, onde 1% mais rico da população detém 28,3% da renda nacional, tornando o Brasil um dos países mais desiguais do mundo segundo alguns estudos, apesar de um brutal sistema tributário que afeta mais pobres em comparação com os mais ricos.

A falta de vontade política dos atuais governantes (nos três poderes), o desvio dos recursos públicos para outras finalidades, impede a promoção da justiça social, afetando sobremaneira os serviços na educação, na saúde, na segurança e na redução da desigualdade social.

Nossos governantes somente nos discursos abordam a necessidade de implementar políticas de redistribuição de renda na busca por uma “sociedade mais igualitária e inclusiva,” mas na prática a realidade está bem diferente.

Exemplo da inoperância do Estado está o atual presidente que não consegue ao longo de seus mandatos, solução para o maior problema brasileiro, que é segurança, saúde, miséria que atinge milhares de brasileiros. Na economia outro fracasso com dólar e juros altos, de pressão inflacionária, excesso de gastos, e aumento das despesas na máquina estatal.

Fato é que não dá para confiar nos mandantes que se apoderaram do País em Brasília, nas capitais Estados e Prefeituras. Os discursos de igualdades sociais é somente falácia. A distribuição de rendas não ultrapassam as portas dos luxuosos dos gabinetes.  

Nossa justiça a favor do crime…

Presenciamos todo momento as decisões absurdas do alto poder judiciário. Em busca de seus interesses próprios, vale tudo. Em recente decisão, por exemplo, o ministro imperador Gilmar Mendes, famoso por anular condenações, principalmente os condenados por corrupção da “Lava Jato”, eliminou as condenações do ex-ministro José Dirceu, e outra decisões semelhantes de notórios réus processados por corrupção, lavagem de dinheiro.

Outros ministros imperadores seguem na mesma linha anulando condenações do presidente da república, do vice-presidente, e provas oriundas do acordo de leniência da Odebrecht. A bola da vez, dizem, está ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral aguardando a decisão do ministro imperador Toffoli, que anulou vários processos criminais contra os grandes empresários e políticos corruptos como por exemplo  os da Odebrecht e os  Batistas da JBS, ambos réus confessos.

Negociatas e roubalheiras voltam ao cenário no País do “faz de conta”. É um “amigo do amigo do amigo,” criminalidade alta, negociatas, viagens internacionais de primeira classe, tudo financiado pelo pagador de impostos. Somos o país da impunidade. Os bandidos de verdade estão tendo suas condenações anuladas, mesmo quando se flagra malas de dinheiro em apartamento ou na cueca. Tudo em nome da “democracia e o estado democrático de direito”.

Enquanto e lama fede do ventilador, os supremos imperadores  “promovem” a in justiça  condenando os inocentes por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023, que levaram à invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

Afinal, todos perigosamente armados (com batom calibre AK 47), promoveram atentados golpistas e terroristas usando palavras de ordens “perdeu Mané”. Fico imaginado o que leva um ministro supremo determinar prisões de inocentes como no caso da cabeleira Débora Rodrigues dos Santos, afastada a mais de 1 ano do convívio de seus dois filhos menores de 10 anos de idade. Liberdade para os presos de 8 de janeiro já!

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