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Opinião: Um judiciário e um legislativo distante do proletariado

Na Nicarágua o presidente Daniel Ortega prendeu os seus adversários, expulsou padres e freiras e persegue opositores do regime e o povo passa necessidades de alimentação. Na Venezuela o presidente Maduro exterminou com a economia e milhares de venezuelanos estão vivendo abaixo da linha da miséria e fugindo para o Brasil. Em Cuba, o bloqueio econômico imposto pelos EUA, a Covid-19, furacões intensos e um governo incapacitado para de enfrentar todas essas adversidades, impõe pesadas restrições ao povo que também passa escassez de alimentos.

No Brasil o caos vem do judiciário e do legislativo. Do judiciário através de decisões arbitrárias imposta goela abaixo pelos imperadores do STF. Censuras que contrariam a nossa Carta Magna, que nos garante a livre manifestação do pensamento. A expressão e informação são isenta de restrição. Diz ainda que “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”.

Os imperadores do STF praticam crimes de abuso de autoridade ao instaurar investigação criminal sem o devido processo legal, ao ameaçar nossa segurança e nossa liberdade. Determinam e autorizam busca e apreensão no nosso domicílio, na nossa propriedade, cerceiam nossos direitos elementares. Para se impor sobre os 210 milhões, determinam quebra de sigilos bancários, bloqueios de perfis nas redes sociais, bloqueio de contas bancárias. Intimidam o povo ao determinar abertura inquérito policial e investigações pela Polícia Federal.

Ministros do TSE promovem a censura ao Gazeta do Povo. Ameaçam à nossa segurança, à nossa liberdade, aos nossos direitos, ao nosso domicílio, à nossa propriedade, à nossa vida ignorando as garantias jurídicas previstas na Constituição. Ignoram solenemente as leis e cometem os maiores abusos, arbítrios tal qual uma ditadura imperialista.

Tudo acontecendo sob os olhares cegos do Congresso e do Senado Federal. Não estão nem um pouco preocupados com o proletariado que banca mês a mês os salários polpudos desses parlamentares.

Cada parlamentar, seja ele deputado federal ou senador, consome mais de 160 mil por mês. Com base nos dados informados no ano de 2018,  cada deputado federal ou senador recebem de salário cerca de R$ 34 mil reais.

Aí vem os penduricalhos:  Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap):  entre R$ 28 mil e R$ 42 mil, para despesas com: passagens aéreas, telefonia e serviços postais, manutenção de escritórios, locação de imóveis, condomínio, IPTU, serviços de energia elétrica, água e esgoto, locação de móveis e equipamentos, material de escritório e informática, acesso à internet, TV a cabo e assinatura de publicações, hospedagem, transporte (aeronave, embarcação e automóveis), combustíveis e lubrificantes R$ 4,5 mil por mês, serviços de segurança R$ 4,5 mil por mês. Contratação de pessoal R$ 78 mil por mês e Auxílio-moradia de R$ 3.800,00.

Enquanto o proletariado se vê obrigado a enfrentar filas quilométricas nas portas dos hospitais públicos e UPAs, de acordo com o artigo do jornalista Lucio Vaz, publicado no Gazeta do Povo, “o plano de saúde é uma grande família – atende cônjuge ou companheira, filhos até 33 anos, enteados, pai e mãe. Prevê UTI aérea e tratamento no exterior.”

Ainda segundo a matéria, “ao todo, são 85 senadores, sete suplentes no exercício – e 174 ex-senadores. A despesa aumenta a cada ano. Pulou de R$ 6,9 milhões em 2011 para R$ 32,7 milhões em 2021. Em 2019, os gastos estavam R$ 13,9 milhões; em 2020, chegaram a R$ 14,9 milhões. Estão nas melhores redes hospitalares credenciados incluindo Sírio-Libanês e Albert Einsten, entre os melhores do país. O plano prevê ainda o tratamento de saúde de senadores no exterior. Tem ainda a UTI aérea.”

E o judiciário? Não é diferente. As despesas do STF, com a saúde, chegaram a R$ 556 milhões durante o ano de 2020. Em 2019, custou R$ 585 milhões aos cofres públicos, com direito aos melhores hospitais que são inatingíveis pelo proletariado. Por ironia, que banca essa mordomia é o próprio proletariado.

Abaixo a Censura! Censura Nunca Mais!

Decisões inconstitucionais proferidas pelos imperadores do STF e TSE, contrariam violentamente às liberdades de expressão, de opinião e pensamento, ao ameaçar e censurar a imprensa, vide a censura aplicada aos órgãos de imprensa que veiculam notícias sobre um dos candidato, como no caso da censura imposta à Jovem Pan, ao Brasil Paralelo, Foco do Brasil, Folha Política, entre outros órgãos de imprensa.

O mais estarrecedor é que as decisões dos imperadores do STF e TSE atendem requerimento dos partidos ditos de esquerda. Esqueceram eles da censura imposta pelos militares durante os “anos de chumbo”. Aliás, não tem muita diferença entre os generais e os imperadores supremos, ou, melhor dizendo, a censura dos imperadores está superando as dos “milicos”.

Para manter na ofensiva ditatorial, os imperadores do tribunal de exceção, praticam terrorismo econômico e até o uso da força policial, os “SS” e a “Gestapo”, entre outros órgãos de repressão.

Na Alemanha de Hitler, a Gestapo, polícia não uniformizada, empregava métodos cruéis e desumanos para identificar e prender oponentes políticos que se recusavam a obedecer às leis do regime.

Defender a Constituição é garantir o “Estado Democrático de Direito”. Para tanto, o Congresso e o Senado, verdadeiros representantes eleitos do povo, tem que reagir a essa ditadura do judiciário e honrar o voto de todos brasileiros.

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