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Opinião: Um Judiciário tirano serviçal do Poder Executivo 

Foto: Marcelo Camargo

As ditaduras se perpetuam através da tirania exercida a ferro e fogo pelos que detém o poder. Ora são os falsos democratas, ora são os militares. Como durante os anos de chumbo da ditadura militar em nosso país (1964-1985).  Logo que chegam ao poder controlam o Estado cerceando a liberdade de expressão, de opinião, os direitos civis e impondo a censura.

Durante o Regime Militar, militantes contrários ao regime, foram vitimados nos “porões da ditadura”, que serviam para torturar barbaramente os prisioneiros nos interrogatórios realizados no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), nos presídios da Ilha das Flores de Ilha Grande, e em locais clandestinos.

Me causa espanto e perplexidade, que durante longos anos lutamos pela liberdade, pela democracia, pelo estado democrático de direito, e agora somos vítimas da tirania e da ditadura, exercida pelo poder judiciário, principalmente pelos tiranos de toga, encastelado no STF.

Tal como a ditadura militar, rasgaram a Constituição e os demais códigos que regulam o convívio social e a democracia, ao impor uma tirania sem precedentes no Brasil. Todos sabemos que o episódio do dia 8 de janeiro, não passou de uma baderna generalizada promovida por um pequeno grupo e nunca uma tentativa de golpe. Mas a imposição de uma ditadura não tem limites.

A tirania se fez presente, o tirano Alexandre de Moraes com o apoio dos demais togados mandou prender centenas de manifestantes que se opuseram pacificamente ao governo eleito.

Tal tirania não tem limites quando se trata de punir os manifestantes dos atos de 8 de janeiro. Não importando suas condições físicas e mentais. Recentemente ela alcançou um marceneiro, de 61 anos. A ordem de prisão foi cumprida pela PF (“Gestapo”). O marceneiro após oito meses preso na “DOPS” da Papuda estava em liberdade provisória, agora está entre os condenados à prisão sem provas.

O tribunal de inquisição da Suprema Corte, produz inquéritos perpétuos e condenações arbitrárias que precisam ser divulgadas. A ONU, OEA e outras organizações precisam tomar conhecimento das ilegalidades que acontecem aqui, pois até uma simples manifestação pública é um ato de ataque à democracia, ao estado de direito e você é rotulado de “golpista”.

É o estado de exceção a todo vapor.

Não dá para levar a sério nosso Judiciário!

Quantos processos do Grupo Voto e Souza Cruz tramitam na Suprema Corte? Pois é, foram essas empresas que patrocinaram o “trem da alegria” no hotel de luxo, The Peninsula, em Londres, dos imperadores do STF, batizado de “1º Fórum Jurídico – Brasil Ideias”. Fechado à imprensa, lá estavam Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do STF; Luís Felipe Salomão, do STJ; Ricardo Lewandowski; Alexandre Silveira; o AGU, Jorge Messias; o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues; o PGR, Paulo Gonet.

Amazônia em chamas

As queimadas na floresta são 160% maiores em relação ao mesmo período de 2023, um recorde, e o orçamento teve um corte de 24%. Estamos à procura de alguma ação da ministra do Meio Ambiente, contra os incêndios e os desmatamentos.

As queimadas registradas entre 1º de janeiro e 28 de abril deste ano, são assustadoras, sendo considerado o segundo maior incêndio desde 1999. Assim como a grande imprensa, a ministra omite queimadas em eventos internacionais. Onde estão os defensores do meio ambiente?

O cachorro Joca e a dengue

O personagem central da mídia tradicional foi o cachorro Joca, que morreu por negligência de uma companhia aérea. Muito se tem a lamentar e obrigar as empresas e as autoridades a criarem mecanismos que evitem esses fatos.

Chamou a atenção também, o oportunismo demagógico da postura do presidente nesse caso. Certo é que estamos esperando ansiosamente que ele diga, ou melhor, responda. O que o governo está fazendo para conter a epidemia de dengue? São mais de 4 mil mortos e 4 milhões de doentes.

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