Quem diria que até as “forças armadas”, antes respeitadas pelo povo, caíram em desgraça. Hoje um bando de covardes e também corruptos, preocupados apenas com seus interesses pessoais, ou melhor, interesses pessoais dos comandantes, como se vê agora com relação às regras de aposentadoria anunciada pelo governo, que segundo os milicos, as mudanças das regras transição para a aposentadoria traz prejuízos, pois precisarão pagar um “pedágio” de 9% do tempo restante na ativa antes de passarem para a reserva.
A relação promiscua dos representantes das forças armadas com o atual governo, se reflete na total submissão, incluindo o poder judiciário, que governa o país de forma ilegal e tirana.
Os militares nunca foram confiáveis, e agora mais ainda. Não representam mais a garantia da soberania nacional e o Estado democrático de direito. Perderam suas prerrogativas de um poder moderador. Tornaram-se uma vergonha nacional ao se submeterem ao arbítrio dos imperadores supremos, de forma vergonhosa e constrangedora, uma mancha negativa da história das Forças Armadas.
Hoje estão garantindo a corrupção nos poderes Executivo e Judiciário. Nas palavras do atual ministro da Defesa em entrevista a uma rede de televisão: “hoje nós vivemos um ambiente de absoluto entrosamento entre militares e o governo.”
Mas em 1964 não foi assim. Os milicos envolvidos no golpe afirmaram que o objetivo era restaurar a disciplina e a hierarquia nas Forças Armadas e deter “inimigos internos” que queriam implantar o comunismo no país pela via revolucionária, através da “subversão” da ordem.
Ficaram 20 anos no poder e implantaram um regime político marcado pelo “autoritarismo”, que privilegiava a autoridade do Estado em relação às liberdades individuais.
Embora não estejamos sob um regime de ditadura militar, hoje não está muito diferente. O autoritarismo é exercido pelos poderes executivo e judiciário, em detrimento do poder Legislativo.
Congresso Nacional – para que serve?
Na Câmara são 513 deputados federais, que deveriam representar o povo. No Senado são 81 senadores. A pergunta que não quer calar: o que eles fazem além de mamar nas tetas do Estado e quanto consomem anualmente dos bolsos dos contribuintes? Por ano saem dos cofres públicos cerca de R$ 13 bilhões para manter essa estrutura.
É muito caro para esses parlamentares acovardados se submeterem à censura sem limites, imposta pelos imperadores supremos que ao se sentirem ofendidos por palavras proferidas, a tirania suprema entra em ação com a intervenção atuante da “gestapo” da PF, polícia política sob o comando do imperador supremo Alexandre o “Grande”, que detonou o artigo 53 da CF, que expressamente afirma que os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
O Rio não é para amadores
Realmente é verdade. Viver nessa cidade maravilhosa não é para amadores… por falta de opção o atual prefeito está em seu quarto mandato, paga-se a maior taxa de IPTU; o bujão de gás é o mais caro; os hospitais públicos são uma vergonha no atendimento; às escolas sucateadas; salário dos professores uma vergonha; passagem dos transportes público também a mais cara; violência aterrorizando; assalto por todos os lados; indústria das multas de trânsito; a conta de luz é um apagão no bolso do contribuinte; as vias públicas cheias de buracos; os trens urbanos sempre atrasados e sujos; o metrô em constantes atraso e sujo; com as estações sem escadas rolantes e as que possuem estão sempre paradas por falta de manutenção; agora, para desgraça total, falta água. Há mais de uma semana o carioca está sem água em casa, numa temperatura acima dos 40 graus. Procura-se o prefeito e o governador.