Alguns dados extraoficiais dão conta que os homicídios durante as incursões policiais são atribuídos à própria policia. São essas notícias que dominam o noticiário da grande imprensa. No primeiro semestre deste ano, 47% de todos os assassinatos ocorridos na cidade do Rio de Janeiro foram provocados pelo tráfico de droga e grupos paramilitares.
Dados apurado pela Delegacia de Homicídios (DH) do Rio, no segundo semestre de 2019, o crime organizado respondeu por 51% dos homicídios investigados. Em São Gonçalo, responde por 84% dos casos registrados no primeiro semestre.
Segundo a polícia civil, mais de 1.400 comunidades do Estado estão dominadas por grupos criminosos. Vivem no Estado aproximadamente 56.600 criminosos em liberdade, contra 44.000 policiais militares disponíveis, sendo que 22.000 são os que atuam efetivamente na rua.
Grande parte dos homicídios acontece nas disputas por território, resultando um grande número de balas perdidas. A liminar concedida por Edson Fachin imperador do STF, proibiu a Polícia de fazer operações em favelas do Rio de Janeiro. Enquanto a liminar reduz impede as incursões do braço da lei nas comunidades, a disputa por espaço entre diferentes grupos criminosos ligados continua, inclusive ampliando o poderio bélico.
Enquanto persistirem a vigência da determinação dos imperadores do STF, proibindo à polícia do Rio de Janeiro de realizar operações para prender criminosos nas favelas, a população do Rio de Janeiro, principalmente os que vivem nas comunidades conflagradas, permanecerá refém. Sempre é bom lembra que os imperadores do STF ao proibir as incursões, acolheram um pedido do PSB. A bandidagem espalhada por todo território nacional certamente agradece.
Outra medida no mínimo absurda foi à decisão do Tribunal Federal do Rio de Janeiro ao proibir a Polícia Rodoviária Federal de participar das operações policiais. Além dessa medida absurda e de inversão de valores, questionam a morte de vários bandidos sem baixa policial. Até o presidente do STF, Luiz Fux, quis saber como os bandidos morreram. E a imprensa questiona porque só morreram bandidos.
Ser policial no Rio de Janeiro não é para qualquer um. Tem que enfrentar a bandidagem do tráfico, políticos, imprensa e os imperadores do Poder Judiciário, em particular os encastelados no STF.
As decisões ilegais e imorais refletem a insegurança jurídica
Num julgamento presidido pelo imperador Lewandowski, detonaram o parágrafo da Constituição que estabelecia oito anos de impedimento em cargo público para a presidente Dilma.
Durante a pandemia, os imperadores do STF deram poderes a prefeitos e governadores violando as cláusulas pétreas da Constituição que tratam de direitos e garantias fundamentais, como por exemplo, o direito de ir e vir, de reunião e de culto. Sem o aval do Ministério Público, iniciaram um inquérito em que a suposta vítima, o imperador Alexandre de Moraes, investiga, denuncia, julga e executa a pena. Detonaram a liberdade de expressão e impuseram a censura. Foram expedidos mandados de prisão preventiva e bloqueios de redes sociais, mandados de busca e apreensão e bloqueio de contas bancárias. Medidas ditatoriais, sem a participação do Ministério Público.
As mais recentes imposições bravateiras do imperador Alexandre de Moraes, dirigindo-se a diplomatas de outros países, disse que a Justiça Eleitoral está preparada para combater as “milícias digitais”.
A bem da verdade é que se existem milícias, essas são “judiciais” e estão encasteladas nos Tribunais superiores, leia-se: STF e STJ, ao impor o terror com decisões inconstitucionais.