O evento aborda a história e o legado da “Pequena Notável”
Nos dias 30 e 31 de agosto o Parque Carmen Miranda, no Aterro do Flamengo, zona Sul do Rio de Janeiro, recebe o Festival Carmen Miranda – 70 Anos de Saudade: Um tributo à nossa Pequena Notável, em homenagem à artista que dá nome ao espaço. O evento celebra sete décadas de saudades da “Pequena Notável”, que encantou o mundo com seu carisma, sua voz marcante e seu estilo inconfundível.
O parque, que também abriga um museu em homenagem à Carmen Miranda, receberá uma imersão na história, na estética e na energia da multiartista “O festival irá defender o legado da nossa pequena notável, Carmen Miranda. Por muitos anos ela foi injustiçada, mas é uma legítima brasileira e merece ser prestigiada pelo seu legado”, relata Marcio Anastacio, organizador do Festival.
O projeto, que tem apoio do Museu Carmen Miranda e a realização da Tônica Mídia, conta com gastronomia luso-brasileira, homenageando suas raízes, enquanto a gastronomia americana lembrará os anos que viveu nos Estados Unidos, período em que conquistou fama internacional e se tornou símbolo da cultura brasileira no exterior.
Além disso, o Festival Carmen Miranda – 70 Anos de Saudade: Um tributo à nossa Pequena Notável também traz uma feira de moda com foco em acessórios de marcas autorais do Rio de Janeiro e também oferecerá um roteiro cultural completo com apresentações musicais que passeiam pelo samba, marchinhas e ritmos que embalaram Carmen, espetáculos teatrais inspirados em sua vida e obra e mostra de cinema com filmes estrelados pela artista e produções que retratam sua história.
Quem foi
Maria do Carmo Miranda da Cunha, ou apenas Carmen Miranda, nasceu em na cidade do Porto, em Portugal, no ano de 1909, e ainda criança aprendeu a confeccionar chapéus em uma boutique, item que se tornou um dos símbolos da artista luso-brasileira.
No ano de 1929 gravou seu primeiro disco e a gravação de “Pra Você Gostar de Mim” (Taí), escrita por Joubert de Carvalho, a levou ao estrelato no Brasil como a principal intérprete do samba na década de 1930. Ela participou de cinco musicais carnavalescos lançados nesse período, como Alô, Alô, Brasil! (1935) e Alô, Alô, Carnaval (1936).
Em 1939, ela apareceu pela primeira vez caracterizada de baiana, personagem que a lançou internacionalmente, no filme Banana da Terra, dirigido por Ruy Costa. O musical apresentava clássicos como “O Que É que a Baiana Tem?”, que lançou Dorival Caymmi no cinema. No mesmo ano, Carmen Miranda foi para os Estados Unidos, quando seu nome estourou tanto na música quanto no cinema e chegou a ser eleita a mulher mais bem paga no país e a terceira personalidade mais popular nos Estados Unidos. Ao todo, ela fez 14 filmes entre as décadas de 1940 e 1950.
Em 20 anos de carreira, ela deixou sua voz registrada em 279 gravações somente no Brasil e mais 34 nos EUA, num total de 313 canções. Carmen Miranda faleceu em Beverly Hills, em agosto de 1955, aos 46 anos, vítima de um ataque cardíaco.
Serviços
30 e 31 de agosto, das 13 às 22 horas
Parque Carmen Miranda – Av. Rui Barbosa – Flamengo, Rio de Janeiro
Entrada gratuita



