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Parque Estadual da Pedra Branca: atrativos para todos os gostos

Atividades científicas, educativas, recreativas e ecoturísticas. 

Uma das maiores florestas urbanas do mundo, com aproximadamente 12.400 hectares de extensão, o Parque Estadual da Pedra Branca é um local ainda pouco conhecido por muitos cariocas. Ele se estende por partes de 17 bairros: Jacarepaguá, Taquara, Camorim, Vargem Pequena, Vargem Grande, Recreio dos Bandeirantes, Grumari, Padre Miguel, Bangu, Senador Camará, Jardim Sulacap, Realengo, Santíssimo, Campo Grande, Senador Vasconcelos, Guaratiba e Barra de Guaratiba.

O Pico da Pedra Branca, com 1 025 metros de altitude,[4] é o ponto culminante da Cidade do Rio de Janeiro, Zona Oeste da Cidade, localiza-se na divisa entre os bairros de Jacarepaguá e Campo Grande] podendo ser avistado de alguns locais dos bairros de Bangu, Campo Grande e da Baixada de Jacarepaguá. A sua constituição rochosa é composta de granitos de coloração rosa a clara (leuco-granito) – daí o nome “Pedra Branca”. O pico é um dos pontos mais isolados da cidade, devido às poucas trilhas existentes e com poucas vias pavimentadas que dão acesso ao sopé do pico. A principal via de acesso é pela sede do núcleo Pau da Fome em Jacarepaguá e por Campo Grande(núcleo Rio da Prata).

Dentro do parque no núcleo Pau da Fome existe um complexo de vias para escalar onde a Pedra Hime (356 metros de altitude), também conhecida como “Pedra do Canino”, se destaca com vias de escalada. No Núcleo Piraquara, em Realengo,o visitante encontra o  pórtico, guarita, deck e piscina natural, parque infantil, sanitários públicos e uma edificação histórica do Século XVIII que hoje abriga, além da administração da unidade, o núcleo de guarda-parques e um posto da UPA.. É o principal acesso da Trilha da Pedra do Ponto (843m), do Pico do Piraquara (972m) e da Pedra Jesus-Vem (621m), além de ter acesso à Trilha Transcarioca que conecta Jacarepaguá. É em Realengo que possui a última floresta preservada da Região Norte do Pedra Branca, a Floresta do Piraquara.

De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), o  parque abriga mais de 900 espécies de plantas já catalogadas. Na região de Camorim se encontram exemplares raros, como o pau-brasil, a copaíba, o jacarandá-da-bahia e a figueira-vermelha. Existe até um tipo de bromélia exclusivo do parque: a Neoregelia camorimiana.

A fauna também é bem diversificada com  preguiças, cachorros-do-mato e jararacas, entre outros. Foram identificadas 479 espécies: 43 de peixes, 20 de anfíbios, 27 de répteis, 338 de aves e 51 de mamíferos, sem contar os insetos. Vinte espécies de aves estão sob risco de extinção, como  o uru, o gavião-pombo-pequeno e o apuim-de-costas-pretas.

Além do patrimônio natural, construções históricas são um atrativo a mais para qualquer visitante. O Parque Estadual da Pedra Branca esbanja atrativos para todos os gostos: atividades científicas, educativas, recreativas e ecoturísticas. Banho de cachoeira, arvorismo (travessia entre plataformas instaladas no topo das árvores), passeio de caiaque, bouldering (escalada em rocha, praticada sem o uso de cordas) e observação de aves e borboletas fazem o lugar perfeito para as mais variadas preferências e tipos de turistas. O horário de visitação vai de terça-feira a domingo, das 8h às 17h.

Principais entradas do parque:

  • Sede do Pau-da-Fome, no fim da Estrada do Pau-da-Fome
  • Subsede do Camorim, no fim da Estrada do Camorim
  • Subsede do Piraquara, no fim da Rua do Governo, no Realengo
  • Guarita de Vargem Grande, no Fim da Rua Mucuíba e Estrada do Morgado
  • Guarita de Vargem Pequena, no Fim da Rua Boca do Mato
  • Guarita do Rio da Prata (no bairro de Campo Grande), no fim da Estrada da Batalha e Praça Mário Valadares
  • Núcleo da Ilha de Guaratiba (Guaratiba), no fim da Estrada do Morgado e Caminho do Morgado
  • Núcleo de Araçatiba (Barra de Guaratiba), na Estrada da Barra de Guaratiba
  • Núcleo de Piabas (Recreio dos Bandeirantes), no Caminho de Piabas
  • Sede da emissora de televisão brasileira: Rede Globo