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Parque Nacional da Tijuca faz 62 anos com recorde histórico de visitação

 

Aniversário e recorde de visitação foram celebrados no setor Floresta do Parque, que teve o seu Centro de Visitantes reformado e reaberto ao público após término de obras  

O Parque Nacional da Tijuca completa 62 anos nesta quinta-feira. No dia 6 de julho de 1961, o grande Maciço da Tijuca e as suas florestas (Floresta das Paineiras, Floresta do Corcovado, Floresta da Tijuca, Floresta da Gávea Pequena, Floresta dos Trapicheiro, Floresta do Andaraí, Floresta dos Três Rios e Floresta da Covanca) eram reunidos em uma só Unidade de Conservação Federal, na categoria de Parque Nacional.

Hoje, o parque que é o coração verde da Cidade Maravilhosa, celebra a data com um novo recorde de visitação: 2022 foi o ano de maior movimentação da história do Parque, com 3.532.778 visitantes, superando o ano das Olimpíadas do Rio, em 2016, quando recebeu 3.357.403 – até então, o maior público. Um dos motivos para esse recorde foi o potencial turístico do Parque, que, após o arrefecimento das restrições sanitárias e a retomada do turismo, se beneficiou com a chegada de mais visitantes de vários lugares do Brasil e do mundo.

Viviane Pacheco, chefe do Parque Nacional da Tijuca, aproveita a data para lembrar a importância deste público gigantesco para a conservação de áreas da Mata Atlântica. “O uso público das unidades de conservação é uma das nossas principais diretrizes. Trazer a sociedade aqui para dentro nos permite conscientizar, mas há um outro aspecto. A experiência que o público tem dentro das nossas matas, isso educa muitas pessoas que desconhecem as necessidades de conservação. É assim que ganhamos aliados para manter preservada uma joia da Mata Atlântica incrustrada no meio de uma megalópole com mais de 6,2 milhões de habitantes”, ressalta Viviane, que também é analista ambiental do ICMBio.

Centro de Visitantes renovado e os três locais mais visitados em 2022 

A data de hoje também marca a reabertura do Centro de Visitantes (CV) do setor Floresta, que estava fechado para reformas internas do prédio que abriga boa parte da história do Parque. Este CV funciona como ponto de apoio para quem visita o setor Floresta, que é um dos três setores do Parque abertos para o público – os outros setores são Serra da Carioca e Pedra Bonita/Pedra da Gáva. Só em 2022, quase 300 mil pessoas estiverem no setor Floresta. Os reparos internos foram na área da exposição permanente, da biblioteca do centro de visitantes, do auditório e dos banheiros, com obras, inclusive, na parte elétrica e pintura. A continuidade da reforma será na parte externa, ainda sem data para começar.

Para comemorar, estiverem presentes voluntários do Parque, que realizaram o plantio de mudas nativas da Mata Atlântica por meio do programa de voluntariado do Parque, visitantes, funcionários da Unidade de Conservação e estudantes do 4º ano do Ensino Fundamental da unidade São Cristóvão do Colégio Federal Pedro II.

O primeiro nome dado a esta Unidade de Conservação, em 1961, foi o de Parque Nacional do Rio de Janeiro, com 33 km² de área. Seis anos depois, em 8 de fevereiro de 1967, o nome foi definitivamente alterado para Parque Nacional da Tijuca. Em 4 de julho de 2004, um Decreto Federal ampliou os limites do Parque para 39,51 km², incorporando locais como o Parque Lage, Serra dos Pretos Forros e Morro da Covanca.

Aliás, o Parque Lage é um dos atrativos mais frequentados do Parque Nacional da Tijuca, unidade de conservação federal que está entre as mais visitadas do Brasil. Sozinho, o Parque Lage recebeu, em 2022, 837.820 pessoas – ficando atrás apenas do Corcovado, onde fica o Cristo Redentor, que teve 1.845.506 no passado. O terceiro local mais procurado é a Vista Chinesa, com 365.445 visitantes.

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