Uma perseguição em Irajá mobilizou as forças policiais na madrugada desta quarta-feira resultou em um suspeito morto e outras seis pessoas feridas, incluindo dois moradores atingidos por balas perdidas. O confronto aconteceu na Avenida Pastor Martin Luther King Jr., entre as estações de metrô de Vicente de Carvalho e Irajá, na Zona Norte do Rio.

Segundo informações da Polícia Militar, equipes interceptaram um grupo de criminosos ligados ao Comando Vermelho que estaria se deslocando para atacar a comunidade Para-Pedro, em Colégio, área sob domínio da facção rival Terceiro Comando Puro. A ação ocorreu após os suspeitos deixarem a região do Complexo da Penha.

Durante o cerco policial, na altura da Estrada Coronel Vieira, os agentes tentaram abordar o veículo onde estavam os criminosos. No entanto, os ocupantes não obedeceram à ordem de parada e passaram a atirar contra as forças de segurança, dando início a um intenso confronto armado.

Cinco homens que estavam no carro foram baleados e socorridos ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Um deles não resistiu aos ferimentos e morreu. Os outros feridos foram identificados como João Pedro Machado da Silva, Pedro Jordan Aquino Moura, Pedro Lucas Ferreira Queiroz e um adolescente. Até o momento, não há atualização oficial sobre os estados de saúde.

De acordo com a polícia, os criminosos estariam envolvidos em recentes ataques à comunidade do Amarelinho, em Irajá, que terminaram com mortos em confrontos entre facções rivais. Parte dos suspeitos seria oriunda da comunidade Az de Ouro, em Anchieta, também ligada ao Comando Vermelho.

Com o grupo, os agentes apreenderam um grande arsenal: dois fuzis, duas pistolas, quatro carregadores de fuzil, dois carregadores de pistola, grande quantidade de munição, um rádio transmissor e um veículo, que ficou destruído após colidir contra um poste durante a perseguição.

Durante a troca de tiros, uma mãe e o filho, moradores de um prédio da região, foram atingidos por balas perdidas. Ambos também foram socorridos e levados para o Hospital Getúlio Vargas. O estado de saúde das vítimas ainda não foi divulgado.

Testemunhas relataram momentos de pânico no momento do confronto, com estampidos de tiros, correria e moradores buscando abrigo dentro dos imóveis. A Polícia Civil informou que as circunstâncias do caso seguem sob investigação.