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PF faz operação contra grupo especializado em furtos contra Caixa

Da Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagra, nesta quarta-feira (10), a segunda fase da Operação Pesca Urbana, para desarticular organização criminosa especializada em furtos em terminais de autoatendimento de agências da Caixa Econômica Federal e de outras instituições financeiras. Somente em 2021, 545 ocorrências vinculadas à organização criminosa foram registradas em unidades da PF em todo o Brasil.

Policiais federais cumprem 18 mandados de prisão preventiva, 34 de busca e apreensão e medidas que assegurem o bloqueio de bens nos estados de São Paulo, da  Bahia, de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Sergipe e do Espírito Santo.

O grupo é investigado pelas unidades da Polícia Federal em Caxias do Sul (RS), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Palmas (TO), Maringá (PR) e Aracaju (SE). As investigações contam ainda com o apoio da Força-Tarefa de Segurança Publica da Polícia Federal em Uberlândia (MG) e a colaboração da Superintendência Regional de São Paulo.

As apurações começaram em janeiro de 2021, a partir do ataque da organização criminosa a nove agências da Caixa Econômica Federal na Serra Gaúcha, resultando na deflagração da primeira fase da Operação Pesca Urbana, realizada em abril de 2021.

Após a deflagração da primeira fase da operação, a organização criminosa prosseguiu com ataques a agências da Caixa nas regiões da Grande Porto Alegre, do litoral do Rio Grande do Sul e em outros estados.

A ação de hoje visa à prisão de membros da organização, a apreensão de novos elementos de provas e de bens adquiridos com o produto dos crimes para ressarcir os prejuízos causados. Até agora, 49 pessoas envolvidas com a organização criminosa já haviam sido presas em flagrante por furto a agências bancárias em diversos estados.

Os investigados responderão pelos crimes de furto qualificado, organização criminosa e outras práticas criminosas que venham a ser identificadas na sequência das investigações.

A operação foi denominada Pesca Urbana em razão do sistema utilizado pelo grupo criminoso para “fisgar” envelopes com valores depositados em terminais de autoatendimento de agências bancárias.

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