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Pfizer submete à ANVISA pedido de aprovação da primeira vacina para proteção de recém-nascidos contra o vírus sincicial respiratório (VSR)

 

Além de imunizar bebês por meio das mães, ainda na gestação, a vacina destina-se a idosos na prevenção contra o vírus causador de bronquiolites e outras doenças respiratórias graves

Na segunda-feira (28), a Pfizer Brasil submeteu um pedido de aprovação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para a ABRYSVO, a primeira vacina materno-fetal destinada a proteger gestantes e, consequentemente, recém-nascidos e bebês de até seis meses contra às infecções causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR). O VSR é amplamente reconhecido como o principal agente causador de bronquiolite em bebês, o que eleva o risco de doenças respiratórias graves.

Essa medida visa não somente resguardar gestantes e seus bebês, mas também idosos a partir de 60 anos, que igualmente enfrentam maiores complicações de saúde em virtude do VSR.  A ABRYSVO já foi aprovada nos Estados Unidos e na Europa para ambos os públicos, reforçando a confiabilidade do imunizante.

A aprovação desta vacina se fundamenta em resultados robustos de estudos clínicos. A pesquisa para a indicação materno-fetal envolveu mais de sete mil grávidas, incluindo participantes de centros ao redor do mundo, quatro deles localizados no Brasil. Notavelmente, a vacina revelou-se eficaz em reduzir significativamente as formas graves de doenças respiratórias em bebês até os seis meses, com uma taxa de 69% de prevenção. Em idosos, a eficácia também se destacou, atingindo 85,7% contra quadros graves.

Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer Brasil, enfatizou a importância desse avanço para a proteção da população de risco, sobretudo os recém-nascidos, que podem obter imunização importante através das mães.

Dados do Ministério da Saúde, acompanhados pela iniciativa Infogripe da Fiocruz, evidenciam a gravidade das infecções causadas pelo VSR no Brasil. Em 2023, até o mês de julho, foram registrados 71.590 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), com mais de 43% relacionados ao VSR. Crianças e bebês de 0 a 4 anos representam 95% desses casos.

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