Dois policiais militares são apontados como suspeitos da execução do advogado pela investigação
Na segunda-feira (4), a Polícia Civil do Rio de Janeiro deu início a uma operação visando prender dois suspeitos relacionados à morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo. Crespo foi assassinado a tiros no último dia 26, na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio de Janeiro, próximo às sedes da OAB, do Ministério Público e da Defensoria Pública.
Os alvos da Delegacia de Homicídios da Capital são o policial militar Leandro Machado da Silva, de 39 anos, e Eduardo Sobreira Moraes, de 47. Mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça, porém, ambos são considerados foragidos.
A polícia ainda está investigando o executor, o mandante e o motivo por trás do crime. Segundo as investigações, pelo menos dois veículos foram utilizados na emboscada a Crespo, ambos com as mesmas características: Gols brancos. Um dos veículos foi apreendido no último sábado (2) em Maricá, na Região Metropolitana do Rio.
Eduardo teria monitorado a vítima desde sua saída de casa até seu local de trabalho no Centro do Rio, enquanto o PM Leandro cuidou dos veículos envolvidos na ação, alugando um deles. O advogado foi seguido de perto pelo veículo dirigido por Eduardo, que permaneceu estacionado próximo ao local do crime até a chegada do assassino.
A polícia detalha que a rota de fuga do veículo utilizado por Eduardo ajudou a descobrir detalhes sobre o assassinato, incluindo o veículo utilizado pelo executor. A operação conta com o apoio da Corregedoria Geral da Polícia Militar.