Jornal DR1

Polo Educacional Sesc inicia programação cultural 2023

 

Agenda reúne atividades gratuitas como exibição de filmes, espetáculos e palestra

A partir de março o Polo Educacional Sesc, localizado em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, dá início a sua programação artístico-cultural de 2023. Para esta temporada, o Polo oferecerá ao público uma agenda diversificada que conta com atividades espetáculos de dança e teatro, exibição de filme e roda de conversa.

“A programação do Centro Cultural do Polo Educacional Sesc tem como objetivo ampliar repertórios, visões de mundo e experiências sensíveis dos estudantes, além de promover espaços de convivência e sociabilidade entre artistas, alunos e educadores. Assim, estamos de portas abertas para receber o público nessa ampla agenda que é feita para atender a todos os gostos e interesses”, afirma Janaina Cunha, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.

Entre as atividades programadas para março e abril estão os espetáculos Hominus Brasilis e Riobaldo, indicado ao 33º Prêmio Shell de Teatro, além filme infantil Tromba Trem.

“A programação reforça a importância da atuação do Sesc na cultura e educação. Nossa missão é promover ações socioeducativas que contribuam para a qualidade de vida e bem-estar dos trabalhadores do comércio e consequentemente da sociedade”, reforça Janaina Cunha.

Sobre o Polo Educacional Sesc
Com sede em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, o Polo Educacional Sesc promove educação de qualidade e atua principalmente no Ensino Médio. O Polo é referência em ensino de excelência, acessível e gratuito.

A atuação se estende também por outras áreas como formação de professores; na cultura, com a Escola Sesc de Artes Dramáticas; na Qualificação Profissional em Produção Cultural e em Assistente de Produção de Áudio e Vídeo; e ainda por meio do projeto ‘Uzina – Arte e Cultura’, com cursos livres em Acrobacia de solo e aérea, Figurino e cenografia, Interpretação para cinema e TV, Danças urbanas, Canto coral, Introdução a Libras, Capoeira, Cineclube e Arte e tecnologia.

Agenda do Centro Cultural Polo Educacional Sesc
• Março
29/3 | 15h30 – Espetáculo Riobaldo (Teatro)
30/3 | 20h – Espetáculo Riobaldo (Teatro)
• Abril
20/4 | 8h e 10h – Roda de conversa sobre Carolina Maria de Jesus (Literatura)
20/4 | 20h – Espetáculo Entre nuvens (Teatro)
25/4 | 15h – Exibição do filme Tromba trem (Cinema)
26/4 | 15h30 – Espetáculo Hominus Brasilis (Teatro)
27/4 | 20h – Espetáculo Hominus Brasilis (Teatro)

Sinopses
Palestra A inserção e a produção de artistas indígenas no campo brasileiro das artes cênicas, com Lilly Baniwa e Luna Recaldes | Duração: 90 min | Classificação: LIVRE
Lilly Baniwa é atriz indígena amazonense, graduanda em Artes Cênicas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com um projeto de pesquisa chamado Arte dos povos indígenas Baniwa: Grafismo pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), além de ter atuado na coordenação da oficina Performatividades identitárias e da performance manifesto Lithipokoroda. Entre suas últimas atuações profissionais, destaca-se o espetáculo WHAA-Nós, entre ela e eu, e o espetáculo Antes do tempo existir, no qual participou como atriz-criadora.

Luna Recaldes é paulista, artista da performance e poetisa interessada na exploração e atribuição de novos sentidos a objetos, paisagens, órgãos e movimentos do corpo, com o princípio da heterotopia, intuito de criar imagens que se deslocam para outro espaço-tempo familiar, como um de seus principais guias. Atualmente, trabalha com artes cênicas e povos originários, na coordenação de projetos, como o livro Janelas abertas para a possibilidade e o festival TePI – Teatro e os povos indígenas.

Sideral, sessão com mediação de Maria Cau (Cinema) | Duração: 15 min | Classificação indicativa: 10 anos
Na Base Aérea de Natal, no Rio Grande do Norte, o Brasil se prepara para lançar o primeiro foguete tripulado para o espaço. Este dia histórico impacta a vida de Marcela, Marcos e seus dois filhos. Ela é faxineira e ele, mecânico, mas ela sonha com outros horizontes.
Elenco: Priscilla Vilela, Enio Cavalcante, Fernanda Cunha, Matheus Brito, George Holanda, Mateus Cardoso, Robson Medeiros, Henrique Fontes (voz) e Ednaldo Martins (voz) | Direção: Carlos Segundo | Roteiro: Carlos Segundo | Fotografia: Carlos Segundo e Julio Schwantz |Produção: Casa da Praia Filmes, O sopro do tempo e Les Valseurs.

Nem todo filho vinga (Teatro) | Duração: 70 minutos | Classificação indicativa: 14 anos
Após passar para a Faculdade de Direito da UFRJ, Maicon, um jovem negro e cria da Favela da Maré, passa a confrontar os ideais de justiça do Brasil diante dos eventos de injustiça que ele e seu grupo de amigos vivem diariamente. Ao longo do seu ano letivo, Maicon sentirá na pele como essas políticas de precarização abalam todas as esferas da vida. Chegando ao ponto de colocá-lo contra seu melhor amigo.
Elenco: Anderson Oli, Camila Moura, Jefferson Melo, Natália Brambila, Ramires Rodrigues e Zaratustra | Encenação: Renata Tavares | Dramaturgia: Pedro Emanuel & CIA Cria do Beco | Direção Musical: Renata Tavares & Zaratustra | Figurino: Tiago Ribeiro | Preparação Corporal: Gabriela Luiz | Produção: Cia Cria do Beco | Produção Executiva: Vanessa Greff.

Riobaldo (Teatro) | Duração: 70 min | Classificação indicativa: 16 anos
Grande Sertão: Veredas, obra prima da nossa literatura, recebe leitura teatral. No recorte, o personagem central do romance, o ex-jagunço Riobaldo, relembra sua vida e seus três grandes amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. O incompreendido amor por Diadorim, o amigo que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano, levando-o ao pacto fáustico; o amor carnal e sem julgamentos por Nhorinhá; e o amor purificador por Otacília, a esposa, que o resgatou do pacto fáustico e o converteu num ‘homem de bem’. Em sua travessia, Riobaldo enfrenta questões que transcendem ao lugar sertão. O diabo existe? Houve o pacto fáustico? A trama Roseana transita entre o real e o misterioso, atingindo o universal.
Autor: João Guimarães Rosa | Adaptação e Encenação: Gilson de Barros| Direção: Amir Haddad | Cenário: Karla de Luca | Figurino: Karla de Luca | Produção: Barros Produções Artísticas | Trilha de Apresentação: “Marupá” de Fábio Neves | Trilha da Peça: Canção de “Siruiz”, poema de Guimarães Rosa musicado por Wilson Dias.

Roda de conversa sobre Carolina Maria de Jesus, com Tom Farias | Duração: 60 min | Classificação: LIVRE
Tom Farias é escritor, crítico literário, ensaísta, dramaturgo e roteirista. Tem livros publicados nas áreas de biografia, crítica literária, ensaios e romance, com destaque para “Cruz e Sousa: Dante Negro do Brasil”, finalista do prêmio Jabuti 2009, e “José do Patrocínio: a pena da abolição”. Autor dos romances “A Bolha” e “Toda Fúria”, este no prelo pela editora Autêntica. Publicou “Carolina, uma biografia”, finalista do Jabuti de 2019, e ganhador do prêmio Flup; e “Escritos negros: crítica e jornalismo literário”. Já recebeu diversos prêmios, entre os quais, “Sílvio Romero”, da Academia Brasileira de Letras. É crítico literário do jornal O Globo e colunista semanal da Folha de S. Paulo. Tem na comunidade de Manguinhos uma biblioteca comunitária em seu nome, além de ser embaixador, por São Paulo, em prol dos refugiados africanos. É membro da Academia Carioca de Letras.

Entre nuvens (Dança) | Duração: 50 min | Classificação indicativa: LIVRE
Entre Nuvens fala de encontros, atravessamentos e transformações. É um registro de que a arte promove a reinvenção da realidade, a subversão de conceitos, a transcendência dos corpos. Que a arte advinda de uma pedagogia sensível, de uma filosofia de mundo, é revolucionária. Na obra a audiodescrição e a tradução em libras se transformam em cena e criam a dramaturgia da dança junto com a bailarina Moira Braga. O espetáculo homenageia a bailarina, coreógrafa, educadora e mestra Angel Vianna.
Direção e Dramaturgia: Moira Braga e Lucas Valentim | Elenco: Moira Braga, Nara Monteiro, Beatriz Corrêa e Georgea Rodrigues | Colaboração Artística: Natália Rocha e Renata Mara | Direção de Produção: Bruno Mariozz | Assistência de Direção: Natália Rocha | Cenografia e Direção de Arte: Ecléa Morais e Ayara Mendo | Figurino: Mauro Leite | Iluminação: Luciano Xavier | Trilha Sonora Original: Carol d’Avila | Audiodescrição: Nara Monteiro e Georgea Rodrigues | Intérprete de Libras: Beatriz Corrêa.

Tromba trem (Cinema) | Duração: 94 min | Classificação indicativa: LIVRE
Gajah, um elefante sem memória, é alçado ao status de celebridade do dia para a noite e se afasta de seus velhos companheiros de viagem no Tromba Trem. O estrelato dura pouco pois ele se torna o principal suspeito de misteriosos raptos. Desvendar o mistério só será possível com a ajuda dos amigos pré-fama: um grupo de cupins moradores de uma colônia e Duda, uma empolgada e inocente tamanduá vegetariana.
Ano 2022. Direção: Zé Brandão | Dubladores: Roberto Rodrigues, Marisa Orth, Elisa Lucinda, Luca de Castro e Caito Mainier | Gênero: Animação | Distribuição: Vitrine Filmes | Roteiro: Débora Guimarães, Pedro Vieira, Lucas Pelegrineti.

Hominus Brasilis (Teatro) | Duração: 60 min | Classificação indicativa: 10 anos
Quatro atores sobem em uma plataforma para contar a história da humanidade de maneira irreverente e criativa. Desde o Big Bang até os dias atuais, a peça aborda grandes momentos da humanidade e convida o espectador a se emocionar com o surgimento da vida, a extinção dos dinossauros, a expansão marítima da Europa, as grandes guerras e também eventos que marcaram a história brasileira, como a chegada dos portugueses, a escravidão, a ditadura militar e a repentina morte de Ayrton Senna.
Direção: Dio Cavalcanti, Helena Marques, Matheus Lima e Patrícia Ubeda | Supervisão de Cena: Julio Adrião | Elenco: Diego de Abreu, Helena Marques, Mariana Fausto e Matheus Lima | Direção Musical: Marcello Sader | Figurino: Camila Nhary | Iluminação: Gustavo Weber.

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