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Poluição do ar e demência

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Sabemos que um ar poluído representa um risco para a saúde pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 7 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência devido à exposição do ar poluído, sendo que 91% da população do planeta vive em área que contenha algum tipo de contaminante no ar que ultrapassam os níveis de segurança recomendado pela OMS. Ainda, segundo a Organização Mundial, a poluição do ar é o quarto maior fator de risco alto de mortalidade, deixando para trás o colesterol, a obesidade, e o uso de álcool.

Mas quando se fala sobre qualidade do ar e o risco de desenvolver demência, os estudos costumam ser conflitantes.

Assim, pesquisadores da Schulich School of Medicine & Dentistry da Western University, de Londres, revisaram 17 estudos com um total de 91 milhões de indivíduos. Os cientistas avaliaram ainda os níveis de óxido de nitrogênio, dióxido de carbono e a exposição ao ozônio. Tanto o primeiro quanto o segundo elemento são provenientes da queima de combustíveis fósseis.

A pesquisa, agora publicada na Revista Neurology, sugere que a exposição do ar relacionado ao tráfego aumenta o risco de demência. O resultado da meta-análise mostrou um aumento de 3% na incidência de demência.

Ao mesmo tempo em que o mundo inicia uma transição para uma economia de baixo carbono, priorizando uma energia mais limpa, precisamos cobrar dos nossos gestores públicos, projetos “verdes” para as nossas cidades.

A poluição ambiental não é apenas uma emergência climática, mas também um problema de saúde pública.

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