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Preço de produtos tradicionais de Páscoa tem pequena variação em 2024 no Rio de Janeiro

Foto: Edu Garcia/R7

Grande ‘vilão’ é o azeite, com aumento de cerca de 49% nos últimos 12 meses, segundo levantamento feito pela Universidade Veiga de Almeida com base no IPCA

Para a Semana Santa, os consumidores podem respirar mais aliviados: os preços dos principais produtos da ceia de Páscoa apresentaram pequena variação no estado do Rio de Janeiro nos últimos 12 meses. De acordo com levantamento feito pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (12), os pescados no geral tiveram alta de 6,64% em um ano no Rio. O percentual é ligeiramente maior do que o IPCA acumulado em 12 meses no estado, de 4,54%.

Já outros produtos típicos da Páscoa, como o bacalhau e o chocolate em barra/bombom, tiveram aumento de 2,52% e 1,74%, respectivamente. O preço do vinho, por sua vez, apresentou queda de 5,01% no acumulado dos últimos 12 meses.

O grande “vilão” do período é o azeite, com aumento de 48,99% em um ano. Para Durval Meirelles, professor de Gestão e Economia da Universidade Veiga de Almeida, a cesta de Páscoa é constantemente influenciada pela inflação sazonal do período, mas outros fatores causaram essa alta elevada no produto.

“Houve uma seca muito forte na Europa, onde estão os principais países produtores de azeite, atingindo principalmente as regiões produtoras de azeite extra virgem. As altas temperaturas da Europa levaram à diminuição da produção de azeitona e, consequentemente, do azeite, o que aumenta o preço das importações”, diz Meirelles.

O salmão, outro produto bastante procurado nesta época, teve alta de 13,51%. Uma alternativa ao consumidor pode ser a corvina, cujo preço subiu apenas 3,26%, ou mesmo a sardinha enlatada, com queda de 8,47% em 12 meses. Alguns itens complementares à ceia, no entanto, registraram aumento bem acima da inflação: batata-inglesa (+ 62,27%), arroz (+ 30,76%) e cebola (+ 29,11%).

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