Por David Antunes
No último dia (01), o Hotel Windsor Guanabara – RJ, sediou o 1° Prêmio Gondar, família que teve sua primeira experiência no mar, no final do século XIX na Europa. Em um período de grandes inventos da revolução industrial, bem como uma instabilidade geopolítica e de certa forma, já era possível vislumbrar o prenúncio de uma revolução mundial, ou seja, a primeira guerra. E é da Cidade de Sandielos – Portugal, que o Engenheiro Civil, Enólogo e Produtor de Vinhos, Silvério Teixeira Gondar partiu com sua família de navio para o Brasil, especificamente a Cidade do Rio de Janeiro, no intuito de expandir sua produção de vinhos.
O patriarca é Gondar, teve dois filhos, Manoel Teixeira Gondar e Armando Teixeira Gondar. Eu fui Manuel Gondar que seguiu a carreira de comissário no Loyd Brasileiro. Posteriormente convidou o seu irmão Armando Gondar para lecionar na Escola de Formação e Graduação de Comissários.
Em 1974, o herdeiro da família Gondar, Comandante Francisco Gondar, formou-se na EFOMM seguindo de forma ininterrupta, navegou 2.580.000 milhas marítimas e visitou 91 países em quatro continentes e comandou por 30 anos na mesma empresa ALIANÇA.
O CLT Francisco César Monteiro Gondar, foi nomeado Comodoro no ano de 2010 e Embaixador do IMO em 2016 e seguiu até o final de 2017, quando por força de idade, deixou as lides do mar.
É autor de seis livros e recebeu várias condecorações em sua carreira. E por essa razão o Grupo de Mulheres Aquaviárias da Marinha Mercante decidiram instituir o “Prêmio GONDAR” para aqueles que se destacaram a bordo dos seus navios bem como aqueles que trabalham para uma Marinha Mercante cada vez melhor.