Nascida no Rio de Janeiro em 29 de julho de 1846Isabel foi a segunda filha de Dom Pedro II. Tornou-se sucessora da Corte brasileira em 1850, após a morte de seus dois irmãos homens. Foi a terceira mulher a ser chefe de estado no país, ocupando o cargo de Regente três vezes.
A primeira, em 1871, quando homologou a Lei do Ventre Livre.
Na segunda, entre 1876 e 1877, um conflito político entre maçons e católicos abalou sua popularidade como chefe da nação.
Na última, em 1888, entrou para a história por ter assinado a Lei Áurea.
Historicamente, Isabel ocupou um papel de protagonismo na abolição da escravatura no Brasil ao assinar a Lei Áurea em 13 de maio de 1888. Popularmente, a regente passou a ser chamada de ‘A Redentora’, e foi condecorada com a Rosa de Ouro pelo Papa Leão XIII.
Esse protagonismo vem sendo revisto pela historiografia atual, que afirma que, embora existam registros de um posicionamento de Isabel contrário à escravidão, a abolição, era um processo inevitável, fruto dos esforços do movimento abolicionista e das pressões das grandes nações.
Após a Proclamação da República, se exilou na França, onde viveu os até sua morte em 14 de novembro de 1921.