Romance policial “Identidade”, de Tom W. Kooper, narra história de médico que sofre um acidente e se vê envolto a descobertas aterradoras na busca pelo passado esquecido
O ano era 2019 e o professor Tom W. Kooper, na época com 50 anos de idade, simplesmente apagou. Dormiu por quase uma hora e, quando acordou, não lembrava de nada do que viveu após os 20 anos de idade. Baseado nesta experiência e no que se sucedeu na vida do carioca – a busca pelas memórias, a ansiedade por não lembrar de quem era e a depressão ao longo do processo de recuperação – é que nasceu o livro Identidade. O autor ficcionaliza a própria história e incrementa este romance policial com boas doses de mistério, intrigas e suspense.
A história começa quando o respeitado médico Alan Cerqueira sofre um acidente após seu carro ser alvejado por tiros. Ao ser socorrido por Felipe Santana, ambos recebem uma descarga elétrica, que causa amnésia total em Alan e deixa Felipe em coma. Enquanto luta para recuperar a memória, o protagonista descobre segredos obscuros da vida esquecida, como traições e desvios de dinheiro do hospital que administrava. Percebe, então, que nem todas as pessoas são o que parecem e que descortinar o véu do passado pode não ser nada agradável.
Com 43 capítulos narrados em primeira pessoa e 18 interlúdios em terceira, o protagonista antagoniza com quem era antes do acidente. Identidade não apenas aborda a busca de um homem pelo seu passado, mas faz refletir sobre “como seria o outro eu” de cada um e a verdadeira face das pessoas que o cercam. Esta perspectiva é introduzida na capa do livro, com a frase: “Se somos a soma das nossas experiências, então quem somos se todas as lembranças de uma vida desaparecem da noite para o dia?”.
Foram essas e outras reflexões que levaram o professor de Matemática Tom W. Kooper a repensar a própria vida após a amnésia e permitir-se viver sua nova versão. Apesar dos meses de confusão e ansiedade, na luta para reconstruir a sua identidade, encontrou na escrita um novo caminho e hoje – já com boa parte das memórias recuperadas – se divide entre dar aulas e escrever.
Com 43 capítulos narrados em primeira pessoa e 18 interlúdios em terceira, o protagonista antagoniza com quem era antes do acidente. Identidade não apenas aborda a busca de um homem pelo seu passado, mas faz refletir sobre “como seria o outro eu” de cada um e a verdadeira face das pessoas que o cercam. Esta perspectiva é introduzida na capa do livro, com a frase: “Se somos a soma das nossas experiências, então quem somos se todas as lembranças de uma vida desaparecem da noite para o dia?”.
Foram essas e outras reflexões que levaram o professor de Matemática Tom W. Kooper a repensar a própria vida após a amnésia e permitir-se viver sua nova versão. Apesar dos meses de confusão e ansiedade, na luta para reconstruir a sua identidade, encontrou na escrita um novo caminho e hoje – já com boa parte das memórias recuperadas – se divide entre dar aulas e escrever.