Desde a última sexta-feira até o dia 14 de fevereiro os amantes do cinema francês têm um vasto cardápio de filmes para assistir on-line e de graça. É que começou a 12ª edição do ‘My French Film Festival’, que disponibiliza 30 produções, 13 longas-metragens e 17 curtas, legendados em 10 idiomas. Neste ano, o Brasil está entre os países escolhidos para ver os longas gratuitamente.
Coordenadora de Francês do Colégio Franco-Brasileiro, no Rio, a professora Heloisa Azevedo celebra mais uma edição do evento:
O My French Film Festival foi criado pela UniFrance, uma empresa estatal que tem como objetivo difundir a cultura francesa pelo mundo. O Festival é uma grande oportunidade de conhecermos a nova criação do moderno cinema francófono. Mesmo com os serviços de “streaming”, a oferta de filmes em língua francesa é sempre reduzida. E, para não ficarmos presos ao passado dos diretores clássicos franceses, é preciso acompanhar as novidades.
Heloisa já selecionou os primeiros filmes que irá assistir:
‘O Amante’, uma adaptação do romance de Marguerite Duras, escritora esta que muito aprecio. ‘O céu de Alice’, um longa-metragem passado no Líbano. Uma oportunidade de conhecer melhor este país exuberante e ensolarado. ‘Calamidade’, curiosa para ver este western (indicado ao César de melhor animação no ano passado). ‘Um país que sabe se comportar’, o trabalho de um jornalista sobre o movimento dos “Gilets Jaunes”.
Onde assistir
No Brasil, três serviços de streaming participam da mostra: MUBI (para assinantes), Belas Artes à la Carte e Filmicca. Nesses dois últimos, basta fazer um cadastro para acessar os títulos sem qualquer taxa.
Ao todo, 24 obras exibidas no festival são francesas e duas da Bélgica, duas do Canadá e duas da Suíça. São produções de gêneros como drama, comédia, animação e documentário, que participaram de festivais como os de Cannes, Berlim, Locarno e San Sebastián.
O longa vencedor do Grande Prêmio do Júri Internacional será escolhido por jurados especializados: Michelle Couttolenc, Joachim Lafosse, Filippo Meneghetti, Santiago Mitre e Daphné Patakia. Haverá, também, o longa e o curta ganhadores do Prêmio da Imprensa Internacional, além de uma votação popular. Nela, o público votará nos seus curtas e longas favoritos