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Projeções do mercado para a inflação e PIB mantêm-se inalteradas

Foto: Agência Brasil/EBC

Economistas apontam para uma estabilidade nos principais indicadores econômicos em 2023 do mercado financeiro. A apuração dos especialistas foi com base no Boletim Focus de segunda-feira (06/11), divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC). A expectativa é que seja um ano estável para a economia do Brasil.

Para 2023, o que se esperava para o crescimento econômico permaneceu em 2,89%, enquanto que para o próximo ano, o PIB (Produto Interno Bruto) deve ficar em 1,5%. Para os anos de 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente.

Quanto ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), na edição do Focus, considerando a inflação oficial do país, a expectativa permaneceu em 4,63%. A inflação alcançou a marca de 3,50%. Nos últimos 12 meses, o índice está em 5,19%, ficando acima dos 4,61% dos 12 meses imediatamente anteriores.

Para chegar a meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic. Definida em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na última quarta-feira (01/11), a Selic deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano, de acordo com o mercado financeiro.

O principal objetivo quando se aumenta a taxa básica de juros é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Por outro lado, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas, além da Selic. Com isso, taxas mais altas também podem impedir que a economia se expanda.

Já quando o Copom diminui a Selic, a finalidade é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Por Gabriel Cézar

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