Na última quinta-feira (4), o Projeto GPMS realizou o evento Cidadania e Arte, em comemoração aos VIII anos do projeto. A ação também é realizada no Degase em Belford Roxo, com o objetivo de resgatar os jovens através da arte e da cultura.
O evento contou com homenagens, performances de capoeira, desfile e teatro. A mesa do evento foi formada por Dr Rogério Gomes, Dra Ivone Ferreira, Dra Vanda, Dra Suely Beatriz, Dr. Victor Poubel, a pedagoga Sirlene Hermínio, o professor Ivanir dos Santos, e a jornalista Alinne Prado.
O diretor geral Leônidas Lopes contou sobre a importância do evento.”O Grupo Palco dos Missões (GPMS), nós temos 35 anos e hoje, comemoramos oito anos do projeto Cidadania e Arte, que é um projeto inserido dentro do Degase, na unidade em Belford Roxo. O principal objetivo é o resgate do jovem que entrou lá através do ato infracional, e trabalhamos através da arte, educação e cultura”, contou.
O diretor geral Leônidas Lopes explicou também sobre o espetáculo o Levante Negro.
“E o Levante Negro é um espetáculo que será estreado no dia 16 de setembro no Teatro João Caetano. O espetáculo é um laboratório de autores negros que estão no grupo”, finalizou.
O professor de história comparada da UFRJ, Ivanir dos Santos declarou sobre a ação realizada do GPMS com os jovens do Degase. “Essa ação é importante porque é realizada com os jovens que cometeram atos de infração penal. Então, fazer uma ação com que eles sintam na sociedade através da arte, humaniza. A arte trás humanização, afeto, e esse trabalho é brilhante. Porque os jovens mostram seu trabalho, sua arte, além de fazer com que eles interajam com outras pessoas”, disse.
A Dra Suely Beatriz explicou sobre a importância do espetáculo O Levante Negro.
“Esse evento da comissão é realizado como paralelo à um ato de repúdio, porque iremos apresentar o espetáculo O Levante Negro. E esse espetáculo, espelha todo repúdio contra ao genocídio do povo jovem, principalmente contra os jovens. E contra as balas, que não são perdidas, e sim são achadas. A violência contra o negro é recorrente. Então, é importante demonstrarmos a capacidade do negro em crescer”, contou.