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Réveillon em Copa sem fogos ou multidão na areia

Um panorama da praia de Copacabana na virada de ano, em meio ao surto da doença coronavírus (COVID-19), no Rio de Janeiro, Brasil 31 de dezembro de 2020.

 

Este ano não foi igual ao que passou. A Praia de Copacabana, símbolo da festa da virada do ano no país, que chega a reunir 3 milhões de pessoas no réveillon, recebeu ontem, 31 de dezembro apenas pequenos grupos para passar a meia-noite. Com a festa oficial cancelada na cidade do Rio de Janeiro, sem a tradicional queima de fogos nem palcos com atrações musicais em diversos pontos da cidade, os moradores e turistas respeitaram a recomendação de ficar em casa e evitar aglomerações.

O objetivo é diminuir o contágio da covid-19, que nos últimos dois meses voltou a aumentar em todo o Brasil e já está na casa das 195 mil vítimas fatais. Ontem (31), um laboratório de São Paulo confirmou a identificação de uma variante do novo coronavírus que, além de ser mais transmissível, já é amplamente encontrada na Inglaterra e nos Estados Unidos.

Mesmo assim, durante o dia, houve grande movimento nas praias, como no Leme. Na hora da virada no entanto o movimento foi bem menor, especialmente depois de uma pancada de chuva que caiu na Zona Sul. De acordo com a Polícia Militar, não houve um número expressivo de ocorrências. “Nossas equipes passaram a noite atuando no intuito da conscientização, dialogando com a população e dispersando pequenos e médios grupos de pessoas”. A corporação informou que essas ações não geram registros.

Praia do Leme recebeu grande número de banhistas durante o último dia do ano, apesar do cancelamento da festa de Réveillon (Foto Fernando Frazão/ABr)

Este ano não foi igual ao que passou. A Praia de Copacabana, símbolo da festa da virada do ano no país, que chega a reunir 3 milhões de pessoas no réveillon, recebeu ontem, 31 de dezembro apenas pequenos grupos para passar a meia-noite. Com a festa oficial cancelada na cidade do Rio de Janeiro, sem a tradicional queima de fogos nem palcos com atrações musicais em diversos pontos da cidade, os moradores e turistas respeitaram a recomendação de ficar em casa e evitar aglomerações.

O objetivo é diminuir o contágio da covid-19, que nos últimos dois meses voltou a aumentar em todo o Brasil e já está na casa das 195 mil vítimas fatais. Ontem (31), um laboratório de São Paulo confirmou a identificação de uma variante do novo coronavírus que, além de ser mais transmissível, já é amplamente encontrada na Inglaterra e nos Estados Unidos.

Mesmo assim, durante o dia, houve grande movimento nas praias, como no Leme. Na hora da virada no entanto o movimento foi bem menor, especialmente depois de uma pancada de chuva que caiu na Zona Sul. De acordo com a Polícia Militar, não houve um número expressivo de ocorrências. “Nossas equipes passaram a noite atuando no intuito da conscientização, dialogando com a população e dispersando pequenos e médios grupos de pessoas”. A corporação informou que essas ações não geram registros.

Menos lixo na orla

Segundo o presidente da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb), Flávio Lopes, o monitoramento feito pela companhia e pelo Centro de Operações Rio (COR) mostrou uma redução drástica de pessoas nas orlas, em comparação com o réveillon do ano passado. De acordo com ele, a primeira parte da limpeza em Copacabana ocorre entre 22h e 3h e este ano foi recolhido apenas 12% do lixo de costume.

“O primeiro número que a gente tem é da operação noturna de Copacabana, é um bom grau de comparação. No ano passado a gente recolheu 50 toneladas de lixo e esse ano recolhemos 6,5 toneladas, ou seja, um pouco mais de 12% do volume de lixo gerado no ano passado”.

A segunda parte da operação, que começou às 6h, também seguiur a mesma proporção, segundo Lopes. “Ano passado tivemos um pouquinho mais do que 750 toneladas. A Expectativa é que a gente fique em volta de 20 toneladas [este ano]”.

A Comlurb trabalhou com 70% do efetivo normalmente escalado para o réveillon.

Fotos:ABr

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