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Rinite alérgica na primavera: como amenizar os sintomas?

Com a entrada da primavera, a polinização das flores fica mais intensa, e quem sofre de rinite alérgica apresenta seus sintomas durante a estação inteira. A coriza, a coceira nos olhos, os espirros, a tosse e a dificuldade de respirar são sinais comuns das alergias, mas existe a possibilidade de amenizar esses sintomas e de tratar essas manifestações, melhorando a evolução da doença.

 

De acordo com o Dr. Dewton de Moraes Vasconcelos, alergologista do Hcor, manter o ambiente sempre limpo e arejado e lavar as narinas são ótimos meios de melhorar a respiração. “Utilizar o soro fisiológico para a irrigação das narinas ajuda muito a reduzir os sintomas da alergia. É possível utilizar um spray nasal ou seringa para fazer a lavagem e, assim, evitar que substâncias alergênicas se instalem nas vias respiratórias. Remédios para alergia também costumam funcionar na redução dos sintomas”, explica o especialista.

 

Além disso, ele também reforça a importância de evitar ao máximo o contato com agentes alergênicos, como a poeira e o próprio pólen das flores, e irritantes das vias aéreas que podem ser perfumes de cheiro forte, produtos de limpeza, inseticidas etc. “Os tipos de plantas que liberam pólen podem variar de acordo com o clima e a flora da região. Fontes comuns de alérgenos podem incluir árvores, gramíneas e ervas daninhas que florescem durante os meses de primavera”, relata. Ele aponta que as alergias a pólens são comuns na Região sul do Brasil, mas virtualmente inexistentes nas outras regiões do país.

 

Outras ações que podem contribuir para a redução da alergia são: utilizar condicionadores e purificadores de ar com filtros de alta eficiência (HEPA); evitar sair de casa em dias muito secos, poluídos, com muito vento e alto teor de pólens; e usar panos úmidos e aspiradores de pó com filtros HEPA ou de selo de água ao limpar a casa para evitar a dispersão da poeira.

 

“É importante ressaltar que se as alergias na primavera forem graves ou não forem bem controladas com medicamentos vendidos sem receita, é aconselhável consultar um profissional de saúde especializado nessas doenças. Ele pode identificar causadores específicos e recomendar opções de tratamento apropriadas”, finaliza o Dr. Dewton.

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