Duque de Caxias ficou com o segundo lugar, cidade da Baixada foi a líder em 2021
Entre os 5.570 municípios brasileiros, o Rio de Janeiro foi o que mais exportou durante o ano passado, totalizando US$ 21,9 bilhões. Duque de Caxias, na região metropolitana, é o segundo colocado no ranking, com US$ 18,2 bilhões. Os dois municípios inverteram as posições de 2021, quando Caxias liderou e o Rio foi o vice-líder.
“Com a sede da Petrobras e demais grupos exportadores de petróleo no Rio de Janeiro, principal produto da pauta exportadora nacional, com 14% de participação, consolida os municípios do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias como principais áreas exportadoras do Brasil”, atesta Mario Scangarelli, diretor executivo da Câmara de Comércio e Indústria do Estado do Rio de Janeiro (Caerj).
Já o estado do Rio, que fechou 2022 com US$ 44,3 bilhões em exportações, com uma participação de 13,4% na pauta exportadora brasileira -, começa 2023 mantendo a posição de segundo maior estado exportador do Brasil, com uma fatia de 13,59% no volume total do país. Em janeiro desse ano, o estado registrou mais de US$ 2,8 milhões em vendas ao exterior, um crescimento de 12,3% em comparação com janeiro de 2022. O superávit desse mês de janeiro fechou em pouco mais de US$ 1 milhão e a corrente de comércio, em US$ 4,7 milhões, aumento de 1,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Scangarelli avalia que os números de 2023 são muito bons, principalmente, porque os óleos brutos de petróleo – principal item da pauta exportadora nos últimos 25 anos, responsável por colocar o Rio no ranking dos principais estados exportadores -, mantêm sua participação elevada em 76%, aumento de 28,5% em comparação a janeiro do ano passado. “É o maior volume de vendas nos últimos cinco anos. Entendemos que o Rio de Janeiro, por centralizar as principais empresas do setor energético brasileiro, destaca-se no cenário nacional como um grande centro de negócios do setor, contribuindo na compra e venda de insumos energéticos”, celebra o executivo.
Outro destaque nesse início de ano é o ouro não monetário, que teve um crescimento de 17,2% em relação a 2022. No entanto, as indústrias do setor siderúrgico apresentaram queda considerável na pauta exportadora fluminense em janeiro. “Os produtos semiacabados, lingotes e outras formas de ferro ou aço, tiveram queda significativa no volume exportado, de 26%, em comparação com janeiro de 2022. Os óleos combustíveis, outro item que colabora há anos com o saldo da balança fluminense, teve queda de 11% em relação ao mesmo período do ano passado, e representa 5,2% do volume exportado agora”, conclui Scangarelli.