O Diário Oficial da União publicou nesta quarta-feira (24) o Decreto nº 12.797, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que oficializa o novo valor do salário mínimo nacional a partir de 1º de janeiro de 2026.
Com a mudança, o piso salarial passa de R$ 1.518 para R$ 1.621, um aumento de R$ 103, representando um reajuste que busca preservar o poder de compra do trabalhador e estimular a economia.
Quem recebe o salário mínimo — ou valores vinculados a ele — começará a sentir o impacto já no início de fevereiro, quando passam a ser pagos benefícios como seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e aposentadorias que utilizam o piso nacional como referência.
Como funciona o reajuste do salário mínimo
O valor do salário mínimo é definido com base em uma política que considera dois fatores principais:
- Inflação acumulada, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor);
- Crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de anos anteriores, dentro dos limites estabelecidos pelo novo arcabouço fiscal.
O objetivo é garantir ganho real aos trabalhadores sem comprometer o equilíbrio das contas públicas.
Impactos na economia brasileira
O reajuste do salário mínimo tem efeito direto sobre a renda de milhões de brasileiros e influencia diversos setores da economia. Entre os principais impactos estão:
- Aumento do consumo, especialmente em itens essenciais;
- Reajuste de benefícios sociais e previdenciários;
- Pressão sobre gastos públicos, já que muitos pagamentos do governo são atrelados ao piso nacional.
Especialistas avaliam que o aumento contribui para reduzir desigualdades sociais, mas exige atenção à responsabilidade fiscal para evitar efeitos inflacionários.
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