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Saúde Bucal: Apneia obstrutiva do sono

É um distúrbio que causa a parada momentânea da respiração, devido à obstrução das vias respiratórias em função do relaxamento dos músculos da faringe. Pessoas com apneia do sono apresentam roncos e não conseguem ter um sono reparador, podendo ter dificuldade de concentração, dor de cabeça ou impotência.

Os sintomas de apneia do sono são: roncar durante o sono; acordar várias vezes à noite; paradas da respiração ou sufocamento durante o sono; sonolência e cansaço durante o dia; acordar muitas vezes para urinar à noite; dor de cabeça, pela manhã; menor rendimento nos estudos ou trabalho; diminuição da concentração e da memória; irritabilidade; redução da libido e a pessoa pode ter maior risco de desenvolver problemas do coração, como hipertensão e infarto, podendo surgir outros sintomas, como dor no peito, cansaço e falta de ar.

A repetição dos episódios de apneia tem como consequência a menor oxigenação do sangue, o que pode causar em danos ao organismo. No adulto, os distúrbios são: Suspensão da respiração por 10 segundos em cinco ou mais episódios por hora de sono, redução dos níveis de oxigênio no sangue e nas crianças, 2 ou 3 segundos de parada respiratória para dar sinais de falta de oxigênio.

A apneia obstrutiva do sono atinge mais os homens obesos de meia-idade, o que pode causar ou agravar quadros de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial sistêmica, arritmias, infartos e insuficiência cardíaca congestiva. O tratamento da apneia é suficiente para redução e controle da pressão arterial. Alguns fatores contribuem para o aparecimento do ronco e da apneia: amídalas e adenoides muito grandes; obstrução crônica do nariz por causa de tumores, desvio de septo, pólipos nasais e hipertrofia dos cornetos; dormir de barriga para cima; queixo (mento) projetado um pouco para trás, que faz recuar a base da língua, álcool, tabaco, medicamentos à base de benzodiazepínicos e refluxo gastroesofágico; obesidade, porque favorece a infiltração de gordura na faringe.

A tensão pode potencializar a tendência para o estreitamento da faringe e para a apneia, e quem convive com os portadores da apneia obstrutiva do sono, a avaliação médica e a polissonografia, exame para mapear o comportamento durante o sono, são dados importantes para fechar o diagnóstico.

O tratamento é sempre multidisciplinar e varia de acordo com a gravidade do caso. O primeiro passo é tentar reduzir os fatores agravantes da SAOS, como, combater as causas da obstrução nasal e do refluxo gastroesofágico; perder peso; dormir de lado; evitar o uso de bebidas alcoólicas, calmantes, relaxantes musculares e cigarro algumas horas antes de dormir.

Podendo recorrer, ao uso de próteses orais que evitam a queda da língua para trás, e aos CPAPs, máscaras especiais que evitam a obstrução, mas tudo isso com o Dentista ou Médico especializado.

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